terça-feira, 31 de março de 2009

Carros de Competição: Talbot-Lotus Horizon

A Talbot, tinha uma parceria vitoriosa com a Lotus no final da década de 1970. Resultando no Talbot Sunbeam Lotus, que levou o título de construtores para Inglaterra em 1981. Nessa época, a Talbot é comprada pelo grupo PSA, e é inciado o projeto para um carro nas especificações do novo grupo B. Utilizando o mesmo motor slant-4 preparado pela Lotus, agora central, e baseado no Talbot Horizon, o modelo contava com tração traseira (como muitos carros de rali da época), mas com a impactante chegada do Audi Quattro, o grupo PSA, assim como muitos fabricantes na época, entendem que para ser competitivo, precisarão ter tração 4x4. E o Lotus Horizon é engavetado, com apenas 2 protótipos construídos.

domingo, 29 de março de 2009

Carros de Competição: Mercedes-Benz W201 190 Evo

A Mercedes-Benz iria retornar aos WRC na década de 1980 com uma variante do 190 baseado no chassi W201. Embora o fabricante tenha começado a desenvolver o carro em 1979 em parceria com a Cosworth, o projeto foi abortado com a introdução do Audi Quattro, que automaticamente tornou o carro obsoleto, pois contava com motor dianteiro e tração traseira, mesmo o carro sendo rápido e potente, tinha um controle fraco para provas de rali. Chegou a participar de uma prova do WRC, mas como privado, no Rali de Monte Carlo de 1987. No ano seguinte, a Mercedes-Benz coloca o 190E no Campeonato de Turismo Alemão, onde se manteve competitivo até 1995.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Carros de Competição: Škoda 130LR

Pra dar uma movimentada no blog vamos falar sobre carros do Grupo B que não foram tão famosos quanto os Audi, Lancia, Ford etc. Algumas marcas, aproveitando que precisavam de 500 modelos pra homologação, partiam pra versões limitadas de modelos de massa. A Škoda pegou seu modelo popular na época, o 130, e era substiuto do 130RS, versão de corridas do Škoda 120. O carro era uma versão mais poderosa do carro de rua, com alterações mecânicas que resultavam em 130 HP contra os 58 originais (mantendo a mesma cilindrada!!!!) e aumentando a velocidade de 153 km/h para 220!!!!! conseguiu homologação em 1985, e em sua prova de estréia, bate com certa facilidade, seus concorrentes diretos, Opel, FIAT, Peugeot etc. Na classe de carros até 1.300cc.

segunda-feira, 23 de março de 2009

Carros de Competição: Puma GTI 1600

No início dos anos 1980, os ralis ganhavam bastante popularidade pelo mundo, e isso servia como uma excelente propaganda para as marcas demonstrarem seus carros. A Puma, então resolve se increver no Rally Trans-Chaco, retornando às competições, com dois Puma GTI preparados para ralis, ao contrário do que aconteceu 9 anos antes, os carros eram modelos padrão usando preparação de rali (alívio de peso, equipamentos de segurança, etc.).
Os carros saíram no pelotão do meio, e infelizmente abandonaram por quebra da barra de direção, essa prova deu ânimo para a marca seguir no campeonato brasileiro na época.

mais dessa história aqui

fonte: Puma Classic

quarta-feira, 18 de março de 2009

Carros de Competição: Puma GT 1800 Rallye

Em 1971, ocorre o 1º Rally da Integração Nacional, para veículos fabricados no Brasil, e a Puma inscreve um Puma GT modificado para o evento, que deu origem a uma versão de seu carro esportivo. O GT Rallye se diferenciava do modelo padrão por contar com motor com cilindrada aumentada para 1800cc, cárter-seco, com reservatório de óleo ao lado do motor, radiadores de óleo na dianteira, dupla carburação (Solex 40), e caixa de marcha mais longa (a mesma do VW SP2). Tal veneno (muita coisa já era oferecida pela própria marca através dos famosos kits PUMAKIT) rendeu não só a vitória da prova, mas um convite para participarem naquele mesmo ano do TAP Rallye de Portugal!! A dupla Jan Balder/Alfred Maslowski, infelizmente não teve tanta sorte na prova européia, onde devido ao apoio precário e falta de experiência nesse tipo de prova, abandonaram na metade do rali.



fontes: Puma Classic, Saloma

segunda-feira, 16 de março de 2009

Carros de Competição: VW Brasília 1600

Em 1974, após alguns bons resultados em ralis na América do Sul, a VW inscreve um modelo recém-lançado (e desenvolvido) no Brasil, o VW Brasília, na Copa do Mundo Londres-Kano-Munique, o carro pilotado pela dupla Carlos Weck e Cláudio Muller foi bem na prova, mesmo com um problema na suspensão ocorrido na Algéria, terminaram em 16º lugar, após vinte dias de competição, e correndo contra Porsches, BMW, Fords, Lancias e etc.

sábado, 14 de março de 2009

Jipes: IFA P3

O P3 assim como o P2M era projeto da Horch (marca do grupo Auto Union), devido a divisão da Alemanha, a fábrica da Horch em Zwickau ficava na Alemanha Oriental, e foi estatizada, e com isso, alguns projetos acabaram caindo nas mãos dos orientais. Em 1956, a Auto Union cria o MUNGA, mas do outro lado do muro, um projeto "irmão" era desenvolvido e lançado 6 anos mais tarde com algumas diferenças entre eles. Enquanto o Auto Union contava com um motor de 3 cilindros, dois tempos e 1.000cc, o "irmão" comunista vinha equipado com uma unidade 6 cilindros quatro tempos de 2.407 cc com quase o dobro de potência (44HP do MUNGA contra 75HP do P3). Mas devido a interesses do bloco comunista, a produção foi encerrada em 1967 (outra semelhança com o modelo da Auto Union, que saiu de produção em 1968!!!), sendo substituído pelo UAZ 469 que se tornou veículo padrão entre os países do Pacto de Varsóvia. Mas o P3 seguiu "carreira militar" até a reunificação da Alemanha, em 1990!!!

quinta-feira, 12 de março de 2009

Jipes: IFA P2M

O P2M, veio como substituto para o AWE 325-3, como modelo multipropósito da NVA (Exército da Alemanha Oriental) em 1953 como protótipo, e sendo produzido entre 1956 até 1958, quando foi substituído pelo IFA P3. Como a maioria dos veículos militares da Alemanha Oriental, era montado em mais de uma fábrica, na VEB Automobilwerke Zwickau (fabricante do famoso Trabant) e na VEB Barkaswerke (fabricante do furgão Barkas B1000), e também era um projeto da Horch da época da 2ª Guerra Mundial. Contava com um motor 6 cilindros 4 tempos e 64 HP.

terça-feira, 10 de março de 2009

Jipes: Gurgel Supercross

O Grugel Supercross foi o primeiro crossover brasileiro, criado em 1992, seria lançado oficialmente em 1995, junto com a nova linha da Gurgel, mas devido a problemas financeiros, a fábrica faliu antes. Trazia conceitos que seriam utilizados pelos fabricantes concorrentes muitos anos depois, como carroceria mista de hatchback e SW, e a configuração de utilitário urbano (um off-road de cidade grande). O carro foi o último protótipo desenvolvido pela marca, e compartilhava a mecânica, e componentes internos e externos do Supermini. Houve uma versão militar testada e aprovada pelas Forças Armadas na época.

sexta-feira, 6 de março de 2009

Carros de Competição: Alfa Romeo 155 V6 TI

No início da década de 1990, o DTM (Deutsche Tourenwagen Meisterschaft) - Campeonato Alemão de Turismo, mudou o regulamento dos carros do Gr.A para FIA Class 1, mais liberal, fez com que a popularidade da competição fosse alavancada a tal ponto de concorrer com a Fórmula 1 diretamente, em grande parte por conta dos novos carros usados, como o Alfa Romeo 155 V6 TI (Turismo Internazzionale), que contava com chassi monocoque em fibra de carbono, motor V6 de 483 HP que fazia o carro alcançar 300 km/h, tração 4x4, freios ABS, além de auxílios eletrônicos (os mesmos que foram banidos da F1 em 1994), fazia desse sedã executivo uma lenda entre os carros de turismo.
Utilizado entre 1992 até 1996, o Alfa 155 ganhou 38 corridas no DTM (recorde até hoje insuperado), sendo que em 1993 faturou o título com facilidade, ganhando 13 das 22 corridas.

domingo, 1 de março de 2009

Carros de Competição: Lancia Stratos HF

Em 1970, no Salão de Turim, um carro-conceito de formas estranhas desenhado por Marcello Gandini e Gianpaolo Dallara, batizado de Bertone Stratos usando powertrain do Fulvia chamou a atenção do staff da Lancia, que viram nele um excelente carro esporte. Fora redesenhado, e ganhou três motores diferentes no decorrer do projeto, o motor do Lancia Fulvia, do Lancia Beta, e o definitivo, o Ferrari Dino V6 preparado pela Abarth. Esse último, gerou um certo desentendimento entre Fiorio (chefe da Lancia HF) e Enzo Ferrari, pois Enzo o considerava o motor mais potente e perfeito feito pela fábrica de Maranello. Enquanto seus "irmãos" de Turim conseguiram extrair mais cavalos (215 contra 195 CV do Dino 206), e Enzo exigiu que reduzissem a potência (pois um carro com motor Ferrari seria mais potente que o Ferrari mais potente da época). Com isso, a FIAT "pediu" para o pessoal da Abarth reduzir em 5 cavalos da potência original (do Dino 206). No ano seguinte, o Lancia Stratos era lançado no Salão de Turim, e em 1972, ele estréia no Gr.5 (protótipos) e participa até a temporada seguinte, pois a Lancia estava de olho na homologação para o Gr.4 (400 carros produzidos) e colocar o novo carro no WRC, onde foi bem-sucedido, se transformando em um dos maiores ícones da categoria, ganhando os títulos de 1974-1976 com Sandro Munari e Bjorn Waaldegard, foi substituído pelo FIAT 131 Abarth, e seu desenho marcante rendeu uma reestilização em 2005 pelo estúdio de design inglês Fenomenon, onde foram feitas versões retrô-moderna do modelo de corrida e de rua, além de aparecer na série Transformers como o Wheeljack.