Em 1970, no Salão de Turim, um carro-conceito de formas estranhas desenhado por Marcello Gandini e Gianpaolo Dallara, batizado de Bertone Stratos usando
powertrain do Fulvia chamou a atenção do staff da Lancia, que viram nele um excelente carro esporte. Fora redesenhado, e ganhou três motores diferentes no decorrer do projeto, o motor do
Lancia Fulvia, do Lancia Beta, e o definitivo, o Ferrari Dino V6 preparado pela Abarth. Esse último, gerou um certo desentendimento entre Fiorio (chefe da Lancia HF) e Enzo Ferrari, pois Enzo o considerava o motor mais potente e perfeito feito pela fábrica de Maranello. Enquanto seus "irmãos" de Turim conseguiram extrair mais cavalos (215 contra 195 CV do Dino 206), e Enzo exigiu que reduzissem a potência (pois um carro com motor Ferrari seria mais potente que o Ferrari mais potente da época). Com isso, a FIAT "pediu" para o pessoal da Abarth reduzir em 5 cavalos da potência original (do Dino 206). No ano seguinte, o Lancia Stratos era lançado no Salão de Turim, e em 1972, ele estréia no Gr.5 (protótipos) e participa até a temporada seguinte, pois a Lancia estava de olho na homologação para o Gr.4 (400 carros produzidos) e colocar o novo carro no WRC, onde foi bem-sucedido, se transformando em um dos maiores ícones da categoria, ganhando os títulos de 1974-1976 com Sandro Munari e Bjorn Waaldegard, foi substituído pelo FIAT 131 Abarth, e seu desenho marcante rendeu uma reestilização em 2005 pelo estúdio de design inglês Fenomenon, onde foram feitas versões retrô-moderna do
modelo de corrida e
de rua, além de aparecer na série Transformers como o
Wheeljack.
2 comentários:
Um grande clássico dos ralis. Não sabia dessa rusga com a Ferrari por causa da potênci8a do motor.
O Lancia Stratos é considerado o primeiro carro a ser construído para ralis. Excelente! De condução dificil mas espectacular...
Mesmo quando foi substituido pelo 131 continuou a ser utilizado por pilotos privados com sucesso. Chegando mesmo a vencer um rali do mundial nas mãos de um privado.
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