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quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Jipes: Dacunha JEG

O VW Militar exposto em 1976, foi vetado pelas Forças Armadas como veículo militar, mas deu origem ao simpático JEG, que reutilizava boa parte da mecânica e da carroceria do VW Militar. O estepe foi deslocado para o interior do carro resultando em uma frente diferente e mais curta. Foi produzido entre 1978 até 1981, com mecânica comum dos fora-de-estrada brasileiros da época, motor VW 1600. Ao contrário dos concorrentes, eles contavam com tração 4x4 integral (os rivais, usavam roda-livre) e curiosamente, houve uma versão 4x2 que não teve tanto sucesso. Após o fim da produção, o sistema de tração foi adaptado em uma Kombi.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Jipes: Hotchkiss VCL


Como contei no post sobre o Europa-Jeep, houve um concorrente feito pelo outro consórcio, o Hotchkiss VCL (Vehicule de Commandament et Liason), mas devido ao desinteresse da França no projeto e a saída de todos os outros países, fez com que o VCL não passasse de protótipo, e com isso a Hotchkiss fechou as portas.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Jipes: VW Militar

Em 1976, a Volkswagen do Brasil, desenvolveu um modelo para oferecer ao Exército Brasileiro como veículo de reconhecimento, mas não foi aceito, e o projeto foi logo abandonado. Deu origem ao JEG, fora de série fabricado pela DaCunha. O desenho, lembra bastante o VW Typ 181, foi reaproveitado no JEG, embora mais simplificado.

domingo, 28 de junho de 2009

Jipes: Willys Rural

A Willys Overland no final da Segunda Guerra Mundial, tinha planos de fazer um "Carro da Vitória", usando a base mecânica do Jeep, em 1946, lançaram o Jeep Station Wagon, uma versão mais família do Jeep militar. Na década de 1950, a Willys do Brasil, compra os direitos do nome do Rural-1, para batizar sua versão do Jeep Station Wagon. E, devido a construção da nova capital brasileira, a marca utiliza o estilo arquitetônico da nova cidade para desenhar uma nova carroceria para o modelo, rebatizado de Rural. Foi fabricado entre 1956 até 1977 no Brasil, sendo entre 1956 até 1968 pela Willys Overland e entre 1969 até 1977 pela Ford. Em 1961 veio a versão picape, chamada inicialmente Picape Jeep, e após 1972, rebatizada de F75. Em 1964, veio a versão 4X2 e com isso passou a ser popular nas cidades.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Jipes: LuAZ 967 e 969

Enquanto do lado de cá desenvolviam um veículo anfíbio padrão que pudesse ser construído por todos os países da OTAN, do lado de lá, a União Soviética estabeleceu dois modelos-padrão e criou uma fábrica para seu carro militar. A LuAZ, Fábrica de Automóveis de Lutsk, foi estabelecida na cidade de Lutsk, Ucrânia. E, seu produto principal na época era um modelo 4x4, capaz de evacuar feridos, carregar munições e armas leves, e perto dele, o Europa Jeep era um primor do design...hehehehe. O 969 era um modelo interessante, por ter rodas pequenas para um veículo desse tipo, ele acabava tendo uma altura livre de 28 cm, o que fazia com que ele tivesse desempenho em terrenos acidentados muito melhor que os jipes hi-end da época. Serviu ao Pacto de Varsóvia desde seu lançamento em 1967 até o fim da guerra fria. A versão anfíbia, o LuAZ 967, foi desenvolvido pela AZLK Moskvitch em 1959, e ficou ativa entre 1961 até 1975. Mas só serviu no Exército Soviético.

LuAZ 967

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Jipes: Europa Jeep FMS

Retomando a origem do blog...voltamos a falar sobre jipes hehehehehehe
Na década de 1960, a OTAN fez uma concorrência onde deveriam ser apresentado um veículo leve de tração 4x4, e anfíbio, que pudesse ser produzido por qualquer país membro. Vários fabricantes se uniram em consórcios. Fiat, MAN, Saviem desenvolveram o FMS, e Büssing, Hotchkiss e Lancia fizeram o BHL.
O projeto foi abandonado em 1976, devido a desistência da França, e seu desenvolvimento foi bastante lento. Durante esse tempo a Volkswagen supriu a OTAN com seus modelos VW181 e Iltis.

sábado, 14 de março de 2009

Jipes: IFA P3

O P3 assim como o P2M era projeto da Horch (marca do grupo Auto Union), devido a divisão da Alemanha, a fábrica da Horch em Zwickau ficava na Alemanha Oriental, e foi estatizada, e com isso, alguns projetos acabaram caindo nas mãos dos orientais. Em 1956, a Auto Union cria o MUNGA, mas do outro lado do muro, um projeto "irmão" era desenvolvido e lançado 6 anos mais tarde com algumas diferenças entre eles. Enquanto o Auto Union contava com um motor de 3 cilindros, dois tempos e 1.000cc, o "irmão" comunista vinha equipado com uma unidade 6 cilindros quatro tempos de 2.407 cc com quase o dobro de potência (44HP do MUNGA contra 75HP do P3). Mas devido a interesses do bloco comunista, a produção foi encerrada em 1967 (outra semelhança com o modelo da Auto Union, que saiu de produção em 1968!!!), sendo substituído pelo UAZ 469 que se tornou veículo padrão entre os países do Pacto de Varsóvia. Mas o P3 seguiu "carreira militar" até a reunificação da Alemanha, em 1990!!!

quinta-feira, 12 de março de 2009

Jipes: IFA P2M

O P2M, veio como substituto para o AWE 325-3, como modelo multipropósito da NVA (Exército da Alemanha Oriental) em 1953 como protótipo, e sendo produzido entre 1956 até 1958, quando foi substituído pelo IFA P3. Como a maioria dos veículos militares da Alemanha Oriental, era montado em mais de uma fábrica, na VEB Automobilwerke Zwickau (fabricante do famoso Trabant) e na VEB Barkaswerke (fabricante do furgão Barkas B1000), e também era um projeto da Horch da época da 2ª Guerra Mundial. Contava com um motor 6 cilindros 4 tempos e 64 HP.

terça-feira, 10 de março de 2009

Jipes: Gurgel Supercross

O Grugel Supercross foi o primeiro crossover brasileiro, criado em 1992, seria lançado oficialmente em 1995, junto com a nova linha da Gurgel, mas devido a problemas financeiros, a fábrica faliu antes. Trazia conceitos que seriam utilizados pelos fabricantes concorrentes muitos anos depois, como carroceria mista de hatchback e SW, e a configuração de utilitário urbano (um off-road de cidade grande). O carro foi o último protótipo desenvolvido pela marca, e compartilhava a mecânica, e componentes internos e externos do Supermini. Houve uma versão militar testada e aprovada pelas Forças Armadas na época.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Jipes: IFA AWE 325-3

O 325-3 foi um dos primeiros veículos todo-terreno fabricado na Alemanha Oriental, pela Automobilwerke Eisenach (AWE). Fabricado para a Volkspolizei (polícia da RDA) e a NVA - NationaleVolksarmee (Exército da RDA), sua produção foi bastante curta, entre 1950-1952, com produção de 166 unidades. Sendo substituído pelo IFA P2M. A base era a mesma do AWE 327, uma cópia do BMW 327 da época. Mantinha um desenho similar aos dos outros modelos usados pelos países comunistas na época, como os GAZ 69, Skoda 1101 (ambos modelos contemporâneos), e também se assemelhava ao Bantam BRC 40 (embrião do Jeep) de 1940. Uma curiosidade, a AWE, era uma fábrica da BMW que após a divisão da Alemanha na Segunda Guerra ficou em território comunista, sendo assim o 325-3 um ancestral dos BMW X3 e X5 atuais

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Jipes: Göliath Typ 31 Jagdwagen

Dando seqüência na sessão que originou o blog, trago um pouco da história do Goliath Tipo 31, uma das propostas para um novo veículo leve de 1/4 Ton, feita pelo Exército alemão em substituição dos Jeep Willys e Land Rover, o Goliath foi assim como o Porsche 597, que era moderno demais, preterido pelo DKW F91 MUNGA. Era um carro semelhante ao DKW, com motor 2T de 900 cc, e foi fabricado de 1955 até o ano seguinte, quando foi substituído pelo Typ 34, que foi seu rival durante a concorrência da Bundeswehr em 1956.

domingo, 30 de novembro de 2008

Jipes: Jeep Wrangler

Dando continuidade a série sobre Jipes, vamos falar sobre a evolução do Jeep CJ, o Wrangler, inicialmente um projeto da AMC, mas com sua compra pela Chrysler em 1987, foi fabricado pela Chrysler, mas mantendo as características originais do projeto, foi nomeado inicialmente Jeep YJ (primeira série, de 1987-1992), e depois de uma reestilização viria a segunda série (1997-2006) chamada de TJ, curiosamente, sua produção se deu na mesma fábrica onde o Jeep CJ foi produzido, a planta sul do antigo complexo industrial de Toledo, Ohio. Mas essa fábrica, foi derrubada em 2006, e mudando para a planta norte do mesmo complexo, criada para a produção da terceira geração, chamada de JK.
Os Wranglers YJ trouxeram novidades para a linha Jeep, como ABS, injeção de combustível, gaiola interna (e com isso cintos de três pontos), e faróis retangulares. Na segunda série a suspensão passou a ser semelhante à do Grand Cherokee, os faróis redondos retornaram, e revisões no desenho do painel, e no recente modelo JK, ganhou versão com carroceria fechada, e uma versão quatro portas Unlimited. Transformando o Jeep em um carro que o tempo esqueceu.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Jipes: Gurgel X-12/Tocantins

O Gurgel X12, veio como uma evolução do X10 (mais tarde rebatizado de Xavante), e era assim como ele, um modelo de fibra de vidro com base mecânica do VW Sedan com diferencial do VW 1300. Tinha desempenho semelhante aos modelos 4x4 disponíveis no Brasil na época (Jeep, Toyota Bandeirante, Rural), e por ter carroceria de fibra, era figura fácil na região litorânea, já que era mais resistente à corrosão e se portava também tal qual um Buggy. Foi fabricado entre 1973 até 1991 (1973-1987 como X12, e 1988-1991 com Tocantins), foi um dos modelos de mais prestígio da marca brasileira, sendo exportado para vários países, e principalmente para o Caribe, e com isso acabou encerrando a vida do VW 181, que era fabricado na filial do México da Volkswagen, fornecedora de motores e mecânica da Gurgel. Isso, acabou dificultando as coisas para a fabricante brasileira. Após a abertura das importações, as linhas Off-Road da marca foram retiradas de produção, pois não conseguiam concorrer contra os modelos importados e mais baratos (no caso do Lada Niva). Em 2007, após a "reabertura" da Gurgel Motores, o X12 começa alguns testes para se modernizar, e retornar ao mercado em 2009. Assim como no começo, usando motor VW.

domingo, 12 de outubro de 2008

Lançamento: Ford confirma a produção do Troller T4

Após adiquirir a marca Troller, e a mal-sucedida picape Pantanal, que foi recomprada pela fábrica por falhas graves estruturais, a Ford do Brasil lança a linha 2009 do Troller T4, que incorpora mudanças na produção agilizando o processo e incrementando a qualidade, e poucas mudanças visuais.

Fonte: Interpress Motor

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Segredo: Campagnola no Brasil


Eu já esperava por isso, mas agora veio a "confirmação", a IVECO (divisão de veículos de carga da FIAT) vai trazer o Campagnola para o Brasil, como se pode ver, o Campagnola será inteiramente baseado no Massif, e ambos continuam com a forte influência do Land Rover no desenho, e também no Santana PS-10, já que o Massif é produzido pelo fabricante espanhol.
O modelo que vem circulando no Brasil, é uma versão Picape, e caso seja produzido/comercializado na América do Sul poderá levar a marca FIAT.

Fontes:
Quatro Rodas, Italiaspeed

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Jipes: Austin Gipsy

Com um visual semelhante ao Land Rover, mas ao invés de ter a carroceira de alumínio como o modelo da Rover, o Gipsy usava carroceria em aço, e sofria com a corrosão. Usava uma suspensão independente com molas de borracha, mas tarde usaria feixe de molas na frente e atrás, a motorização era baseada no motor 2.2 do Austin A70 e havia uma versão à diesel. Sua produção foi de 1958 até 1967 quando a BMC se fundiu com a Leyland, e com a fabricação do Land Rover pela mesma empresa.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Jipes: Austin Champ/FV1801

O Austin Champ, começou como um projeto para substituir o Jeep com um modelo de porte similar mas originário da Inglaterra. Foi iniciado em 1947, mas sofreu modificações durante o desenvolvimento, tanto estéticas quanto mecânicas. Inclusive, Sir Alex Issigonis (criador do BMC Mini) participou do projeto, desenvolvendo a suspensão. A versão militar usava um motor Rolls-Royce B40 enquanto a civil usava uma versão modificada do Austin A90. Foram lançados em 1951 mas ficaram em produção até 1956. Mas não obtiveram grande sucesso, mesmo os últimos modelos militares sendo vendidos em 1967.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Jipes: Suzuki LJ

O Suzuki LJ (Light Jeep), começou com um modelo chamado HopeStar ON360, fabricado inicialmente pela Hope Motor Company, em 1965, e três anos mais tarde, após um fracasso nas vendas do modelo, foi vendido para a Suzuki, onde foi renomeado LJ. Originalmente usava um motor de 360cc 2 tempos da Mitsubishi, que logo foi substituído por um Suzuki um pouco mais potente, em 1972 ganhou mudanças estéticas, com as grades passado de hrizontais para verticais, dois anos mais tarde, o motor foi mudado para um tricilíndrico de dois tempos com 539cc. E, em 1977, recebeu um motor 4 cilindros de quatro tempos com 797cc, e ganha uma versão picape, mas a série LJ tem a sua produção encerrada em 1981, sendo substituída pela série SJ.

quinta-feira, 31 de julho de 2008

Jipes: Mitsubishi Pajero/Montero/Shogun

O Mitsubishi Pajero, foi desenvolvido e apresentado como conceito no salão de Tóquio de 1973, mas seria lançado em 1981 no Japão. O nome vem de um felino da região da Patagônia, o felix pajero, mas em alguns mercados recebia outros nomes, na Grã-Bretanha era Mitsubishi Shogun e na Espanha, Índia e países da América se chamava Montero. Assim como o Range Rover, começou espartano e foi ficando luxuoso à medida que o tempo foi passando. Em 1983 ganhava uma versão alongada, de 5 portas, e no mesmo ano estreou nos rallies, onde se sagrou recordista de vitórias no Dakar. Continua sendo fabricado e se encontra em sua quarta geração.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Jipes: Ford M151 MUTT

O M151 MUTT (Military Utility Tactical Truck), veio como um substituto do M38 e M38A1 nos anos 50, sendo fabricado e desenvolvido inicialmente pela Ford, era ligeiramente diferente dos Willys M38 pela altura, pela grade dianteira horizontal, e paralamas menos salientes. Não chegou a ter uma versão civil, pois tinha a tendência de capotar em curvas fechadas em determinada velocidade, e com o veículo vazio a suspensão traseira costumava saltar, mas esses problemas foram sanados no M151A2. Foi fabricado de 1959 até 1982, sendo substituído pelo Humvee. Fez jus aos antecessores, sendo usado em Forças Armadas de vários países pelo mundo, onde em alguns países ainda estão operacionais.