sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Avisos: Pausa de final de ano

Bom, Natal já se foi, agora é quase Reveillon, e como vou viajar e só volto lá pra dia 15, este blog curtirá umas férias, já q eu mesmo de férias ainda não parei pra descansar. O ano foi interessante, consegui coisas boas, levei umas rasteiras...mas c'est la vie...ano que vem tem mais!

Em Janeiro volto também com a minha coluna no Mundo Rally, contando um pouco sobre os pilotos lendários dos ralis.

Então,

Feliz Ano Novo a todos!!

Se dirigir não beba, se beber me chame =P

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Carros de Competição: SEAT Toledo Marathon

Bom, retornando aos carros de Cross-Country, o SEAT Toledo Marathon foi um dos grandes carros que correram na categoria protótipos 4x4, lançado em 1992, substituindo os SEAT Marbella Proto e os Ibiza Bimotor nos ralis, o Toledo Marathon, fez um grande sucesso numa carreira relativamente curta, foi vencedor do Baja Portugal em 1993 com José Maria Servià, em 1994, foi bem no Mundial Cross-Country, sendo segundo no Baja Portugal, com Erwin Webber, e terceiro e quarto lugares no Baja España com Webber e Servià respectivamente. Seu último grande resultado foi um segundo lugar no Raid da Grécia, com Servià, e em 1994 se despede com o fim dos protótipos 4x4. No ano seguinte, a marca começaria seu retorno ao WRC com o fabuloso Ibiza Kit-Car.

domingo, 21 de dezembro de 2008

Carros de Competição: FIAT 131 Abarth

Em finais de 1976, a FIAT "retorna" à cena, tirando os Lancia Stratos um pouco dos holofotes, e fazendo uma versão Gr.4 para o substituto da linha 124 no WRC, o FIAT 131 Mirafiori, que trouxe o título mundial que seu antecessor, o título mundial de construtores, no caso três, 1977, 1978 e 1980, sendo um dos últimos carros Gr.4 a ser campeão, antes dos Gr.B.
Mais uma vez, a elaboração técnica do carro ficou a cargo da Abarth, que fez uma obra-prima em cima de um sedã médio familiar. Gerando duas variações de vida curta, o FIAT 031 Abarth 3500 Bertone, que contava com um motor V6 3.5cc, com caixa de marchas do De Tomaso Pantera, e o FIAT 035 Abarh Volumetrico, que contava com um motor 1.5 com compressor volumétrico, ambos com especificação para Gr.5, mas acabaram sendo laboratório para o sucessor do FIAT 131 Abarth, o Lancia 037.

sábado, 20 de dezembro de 2008

Carros de Competição: FIAT 124 Spider Abarth

Dando seqüência a linhagem FIAT 124 nos ralis, enquanto os SEAT 124 e AvtoVAZ/Lada 2101 e 2105 eram versões revisadas do modelo 124 de rua da fabricante italiana, a matriz seguiu na contra-mão e colocou o modelo 124 Spider, com carroceria diferente do modelo normal nas pistas. O carro fez um enorme sucesso, e seguindo a receita de seus irmãos espanhol e soviético, usava um motor maior que o do modelo normal e alguns componentes modificados para maior performance, foi bastante vitorioso no Campeonato Europeu de Rali, mas foi ofuscado pelo Lancia Stratos, utilizado entre 1972-1976, seu ponto máximo foi em 1974 e 1975, sendo vice campeão vencendo o Ralli Vinho do Porto (Portugal) em 1974 e 1975 e o 1000 Lakes (Finlândia) 1976. Foi substituido pelo FIAT 131 Mirafiori Abarth.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Carros de Competição: SEAT 124 Proto

Na década de 1970, a fabricante espanhola SEAT (Sociedad Española de Automóviles de Turismo) montou uma estrutura de competições, e além de competir inicialmente em pistas, caiu no rali dois anos depois com o SEAT 124 tendo grande êxito no Campeonato Espanhol de Rali, onde faturou os campeonatos de 1973 até 1979. Entrou no WRC em 1976, com a evolução do SEAT 124, o SEAT 124 Proto. O carro estava preparado para o Gr.5, onde enfrentava de igual pra igual, Porsche 911 SC, Lancia Stratos, Ford Escort RS1800, mas restrições no regulamento para os Gr.5 em 1979 acabaram aposentando o 124 Proto mais cedo. Contava com um motor revisado 2.1cc com 210CV, somado a robustez da carroceria, fazia do 124 Proto um carro com bastante potencial. Uma curiosidade a cerca do 124, ele era uma versão sob licença do FIAT 124, assim como o AvtoVAZ/Lada 2105, que também andava bem nos ralis. Em 1981, a FIAT desfaz a sociedade com a marca , deixando-a em péssimas condições financeiras e a SEAT se retira do WRC, retornando em 1985, já sobre domínio do Grupo VW.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Jipes: IFA AWE 325-3

O 325-3 foi um dos primeiros veículos todo-terreno fabricado na Alemanha Oriental, pela Automobilwerke Eisenach (AWE). Fabricado para a Volkspolizei (polícia da RDA) e a NVA - NationaleVolksarmee (Exército da RDA), sua produção foi bastante curta, entre 1950-1952, com produção de 166 unidades. Sendo substituído pelo IFA P2M. A base era a mesma do AWE 327, uma cópia do BMW 327 da época. Mantinha um desenho similar aos dos outros modelos usados pelos países comunistas na época, como os GAZ 69, Skoda 1101 (ambos modelos contemporâneos), e também se assemelhava ao Bantam BRC 40 (embrião do Jeep) de 1940. Uma curiosidade, a AWE, era uma fábrica da BMW que após a divisão da Alemanha na Segunda Guerra ficou em território comunista, sendo assim o 325-3 um ancestral dos BMW X3 e X5 atuais

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Jipes: Göliath Typ 31 Jagdwagen

Dando seqüência na sessão que originou o blog, trago um pouco da história do Goliath Tipo 31, uma das propostas para um novo veículo leve de 1/4 Ton, feita pelo Exército alemão em substituição dos Jeep Willys e Land Rover, o Goliath foi assim como o Porsche 597, que era moderno demais, preterido pelo DKW F91 MUNGA. Era um carro semelhante ao DKW, com motor 2T de 900 cc, e foi fabricado de 1955 até o ano seguinte, quando foi substituído pelo Typ 34, que foi seu rival durante a concorrência da Bundeswehr em 1956.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

WRC: Suzuki e Subaru abandonam a categoria

Ontem após o anúncio da Suzuki em se retirar do WRC de forma oficial, a Subaru anunciou hoje a sua retirada da categoria pouco tempo depois de mandar a inscrição para a temporada 2009 , em parte pela crise e por terem alcançado seus objetivos no automobilismo (!!!). O presidente da FHI (Fuji Heavy Industries), conglomerado da qual a Subaru faz parte diz que o afastamento não será definitivo. É esperar pra ver...

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Carros de Competição: Lada 2105 VFTS

Na década de 1980, com a nova classe B dos carros de corrida, muitos fabricantes viram ali uma promissora vitrine tecnológica para se expor, muitas empresas criaram carros exclusivos para a categoria, enquanto outras criaram variantes do modelo de linha de maior produção, como foi o caso do Lada 2105. A V/O AvtoExport (Órgão soviético responsável pela exportação de veículos fabricados na URSS), vendo o Lada 1600 Rallye se tornar obsoleto, parte para um novo projeto, baseado no regulamento do Gr.B, um Lada 2105 recebeu um kit de performance da VFTS (Fábrica de Meios de Transporte de Vilnius), que transformava o pacato motor 1.3 de 69 HP numa usina de força (para o padrão soviético) de 1600cc com 160 HP equipado com 2 carburadores Webber de corpo duplo, e caixa de marcha original!!!
Conseguiu homologação em 1982, onde conseguiu alguns resultados competitivos em ralis como RAC Rally(Grã Bretanha) sua estréia no WRC, Rallye de Monte-Carlo(Mônaco), 1000 Lakes (Finlândia), Rally da Nova Zelândia, etc. Com a suspenção do Gr.B para a temporada de 1987, os Lada 2105 VFTS conseguiram uma "sobrevida" sendo autorizados a correr no 1000 Lakes daquele ano na classe de carros com motores de até 1600cc, duelando com outro ex-Gr.B, o Citroën Visa 1000 Pistes. Nesse rally, os Lada conseguiram a vitória para carros 4x2, deixando para trás Lancia Delta HF 4WD, e Audi 100 quattro. Substituido pelo Lada Samara Gr.A, o VTFS, se retirou com nada menos que 10 títulos (3 títulos no campeonato húngaro de rali, e 7 no campeonato soviético).

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Carros de Competição: SAAb 99 EMS Turbo

O 99 foi o último modelo SAAB (Svenska Aeroplan AktieBolaget) nos ralis, substituindo o SAAB 96 V4, que já perdia terreno perante os Ford Escort RS1600, os FIAT 124 Abarth, e Lancia Stratos. Conduzido por dois pilotos que foram fiéis à marca durante sua estada no WRC, Erik Clarsson e Per Eklund, além de Stig Blomqvist, que lhe deu sua primeira vitória n ano de estréia do carro em competições, o Rally Boucles de Spa (Bélgica) de 1976. Desde então foi conseguindo bons resultados tanto no mundial de ralis onde ganhou duas vezes o Sweden Rally (Suécia) em 1977 e 1979 com Stig Blomqvist, quanto no campeonato sueco, onde acumulou vários títulos sob o comando de Per Eklund e Stig Blomqvist, sendo três em sequência, 1976-1978. Em 1979, se torna o primeiro carro com motor turbocomprimido a ganhar uma etapa do WRC, o Sweden Rally daquele ano. Em 1982, a marca se retira do WRC devido aos custos de produção dos novos carros Gr.B. Per Eklund correu no Sweden Rally pela última vez com o SAAB 99 em 1982, onde terminou em quarto lugar.

sábado, 6 de dezembro de 2008

Carros de Competição: VW 1300L "Gaúcha Car"

Em finais de 1978, começou aquele que seria o maior rali da América Latina, o Rallye Internacional Vuelta a la América del Sud, que cruzava 10 países (Argentina, Uruguai, Paraguai, Brasil, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru, Bolívia, e Chile) e mais de 28 mil quilômetros de percurso. E dois VW 1300 foram inscritos pela equipe Gaúcha Car com apoio da Volkswagen do Brasil (que perparou o motor dos carros) para a prova, e seguiram para Buenos Aires, onde era a largada/chegada da prova, que durou 39 dias. Com bastante dificuldade, 22 carros terminaram a prova, dos 57 que largaram. Entre esses, os dois carros brasileiros, que terminaram em 1º e 2º na classe A (para carros até 1.300cc) e terminando em 16º e 19º na geral. Em comemoração aos 30 anos do feito, o carro número 110 (vencedor da classe) foi reformado e posto em exibição no Museu de Tecnologia da ULBRA no Rio Grande do Sul, e lançado um livro sobre a prova Rallye Volta da Améria 1978-2008, escrito por Paulo Torino e Renato Pastro.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Carros de Competição: Opel Kadett 4S

O Kadett 4S, uma avis rara dos rallies, seria um possível substituto aos Manta 400, já defasado em relação aos outros carros do Gr.B, mas infelizmente, assim como muitos carros que não receberam homologação a tempo de correr na categoria, o Kadett 4S não passou de protótipo. Seguindo a prática da OPC (Opel Performance Center) na época, seu motor foi desenvolvido por preparadores independentes, nesse caso a também alemã Zakspeed, e contava com 500CV, mas acabou sendo a causa de um grande embaraço, já que a Opel anunciou seu fabuloso motor para a imprensa, e mais tarde foi descoberto ser um motor Ford comprado através da Zakspeed!!!! Mesmo com o fim do Gr.B e o aborto do Gr.S, a Opel que contava com dois modelos prontos instalou motores 2.4 do Manta 400 (que eram preparados pela Cosworth) nos dois carros e foram tentar a sorte no Paris-Dakar, onde venceram duas etapas terminando entre os 40 primeiros, mesmo sofrendo várias quebras, inclusive a falta de amortecedores reservas, devido a quebras.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Carros de Competição: AZLK Moskvitch 412

O Moskvitch 412 foi o substituto dos 408 da AvtoExport, e teve uma carreria vitoriosa porém um pouco apagada. Com participações em algumas provas famosas como no Rally de Monte Carlo (Mônaco), 1000 Lakes (Finlândia), onde aparecia com mais freqüência, Rally Acropolis (Grécia) e no rali Safari (África do Sul) onde foi terceiro. Além de ser eventualmente o carro a ser batido no campeonato soviético de ralis. Sua fama mundial veio com as participações nas maratonas como o Londres-Sidney em 1968, onde a equipe russa foi a segunda colocada, o Londres-Mexico em 1970, terminando em 12º dos 23 carros restantes, além do Tour de Europe de 1971, onde segundo informações ganhou o evento, mas as fontes são diferentes das fontes ocidentais. Seu motor, baseado no BMW 1500, se tornou um dos melhores motores fabricados pela União Soviética na época, sendo usado como base para monopostos.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Carros de Competição: VW 1302 GT "Salzburg"

Olhando por fora, era mais um VW Sedan, mas esse modelo era um lobo em pele de cordeiro, fez história na sua curta carreira nos rallies, de 1971 até 1973, pelas mãos da Porsche Austria, que substituiu o motor VW original e a transmissão, pelo motor (também 4 cilindros) e transmissão do Porsche 914. Foi um grande ícone dos ralis, pilotado por gente como Achim Wambold, Tony Fall, Günther Janger etc. Foi substituido pelo modelo 1303, que correu até finais da década de 1970, mantendo a mesma pintura prata com capôs dianteiro e traseiro preto fosco e faixa nas cores da bandeira austríaca. Correu semi-oficialmente até quando a VW introduziu o Golf GTI nas corridas na década de 1980. Seu grande êxito foi no Rali da Áustria de 1973 onde os VW's terminaram nas 5 primeiras posições.

domingo, 30 de novembro de 2008

Jipes: Jeep Wrangler

Dando continuidade a série sobre Jipes, vamos falar sobre a evolução do Jeep CJ, o Wrangler, inicialmente um projeto da AMC, mas com sua compra pela Chrysler em 1987, foi fabricado pela Chrysler, mas mantendo as características originais do projeto, foi nomeado inicialmente Jeep YJ (primeira série, de 1987-1992), e depois de uma reestilização viria a segunda série (1997-2006) chamada de TJ, curiosamente, sua produção se deu na mesma fábrica onde o Jeep CJ foi produzido, a planta sul do antigo complexo industrial de Toledo, Ohio. Mas essa fábrica, foi derrubada em 2006, e mudando para a planta norte do mesmo complexo, criada para a produção da terceira geração, chamada de JK.
Os Wranglers YJ trouxeram novidades para a linha Jeep, como ABS, injeção de combustível, gaiola interna (e com isso cintos de três pontos), e faróis retangulares. Na segunda série a suspensão passou a ser semelhante à do Grand Cherokee, os faróis redondos retornaram, e revisões no desenho do painel, e no recente modelo JK, ganhou versão com carroceria fechada, e uma versão quatro portas Unlimited. Transformando o Jeep em um carro que o tempo esqueceu.

sábado, 22 de novembro de 2008

Carros de Competição: Lada/VAZ 2101 Rally

Os Ladas 2101 (nomenclatura dos modelos 1200/1300), começaram a ser usados em competições logo após serem lançados, participando do Campeonato Soviético de Ralis, onde batalhavam contra Moskvitchs 412, tendo bons resultados em algumas provas e eventualmente tirando a coroa dos Moskvitchs no campeonato. Em 1973, são inscritos na Tour d'Europe, um rally que dava uma volta no continente saindo de Erbach (Alemanha) seguindo pela Escandinávia, pela antiga União Soviética, descendo pelos balcãs e retornando para a Europa ocidental. E do contingente de 5 carros oficiais, acompanhados de alguns Lada 2102 (versão SW do 2101) para assistência rápida, conseguiram uma excelente dobradinha, lutando contra equipes de fábrica da BMW, NSU, Opel, SIMCA, Renault, Ford, FIAT, etc. Com isso, no ano seguinte a marca toma parte no Campeonato Mundial de Ralis, onde consegue alguns resultados expressivos, como um 10º lugar geral no Rally de Acrópole (Grécia) e 2º,3º e 4º lugares na classe 1 do Grupo 2 do 1000 Lagos (Finlândia), ambos em 1975, e no ano seguinte, terminam em 6º no geral no Rally de Acrópole, e dobradinha na Classe 1 do Grupo 4 no 1000 Lagos. E com isso, o modelo foi evoluindo e conseguindo bons resultados até ser substituido pela variante Gr.B Lada VFTS Sport nos anos 1980.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Carros de Competição: IFA Wartburg 353R

Além do Trabant 800RS, outro grande representante da extinta Alemanha Oriental nos ralis pelo mundo foi o Wartburg 353R, versão de ralis do 353, um sedã próximo a um Lada, produzido entre 1965 e 1988 (versão com motor 1.0 dois tempos de 50HP) e 1988 até 1991 (versão com motor 1.3 quatro tempos de 58 HP) , assim como o pequeno companheiro, o 353WR era mais potente e rápido que o modelo de rua, com um motor 1.1 dois tempos e 110 HP!!!! A exemplo de comparação, o Melkus RS1000, um esportivo com motor baseado no motor do Wartburg 353, possuia 68 HP, e em versão de corrida conseguia tirar quase 100 HP da mesma unidade.
Participou de algumas provas renomadas de rali com bons resultados, como RAC Rally (Inglaterra), 1000 Lagos (Finlândia), Acrópolis (Grécia) e o Rali de Monte Carlo.

Avisos: Mudanças

Bom, estou migrando a seção Grandes Pilotos para o Mundo Rally , a princípio irei passar pra lá as que eu já postei aqui com alguma ou nenhuma variação nos textos, e por aqui seguirei falando das máquinas.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Carros de Competição: Alpine-Renault A110

O Alpine A110 é um dos clássicos que sempre são associados com os ralis, mesmo tento uma passagem pelas pistas bem sucedida. Inicialmente era um esportivo pequeno baseado na mecânica do Renault R8 Gordini e carroceria de fibra de vidro. Lançado em 1961, em 1963 participa de Le Mans com péssimos resultados, mas no ano seguinte, ganha vários prêmio na sua classe, mas vendo que mesmo com potencial o A110 não é páreo para os Matra e os Porsche na famosa prova de Endurance francesa, a Alpine se volta para os ralis em 1969. Mas seu sucesso nas pistas ainda se prolongou no Brasil com alguns Alpines importados pela equipe de competição da Willys Overland do Brasil, fazendo companhia aos Willys Interlagos (versão fabricada sob licença do Alpine A108).
Conduzido por gente como Pat Moss Calrsson, Ove Andersson, Jean Claude Andruet, Jean-Luc Thérier, Bernand Darniche e Jean-Pierre Nicholas, o A110 logo alcançou o status de carro clássico de rali. Em 1970 a Renault, que já dava apoio à Alpine, absorve a empresa e a transforma em seu braço de ralis, enquanto a Gordini segue como prearadora. E, em 1973, já confirmado como um dos maiores carros de rali de todos os tempos se retira, passando o bastão para outro mito de qual sou fã também...o Lancia Stratos.

sábado, 25 de outubro de 2008

Carros de Competição: IFA Sachsering Trabant 800RS

O Trabant 800RS era uma versão um pouco mais esperta do modelo P601, as diferenças do modelo de rua para o de competição eram internas, o motor com cilindrada elevada de 601cc para 800cc, que dava uma potência de aproximadamente 65HP, enquanto nos modelos de rua era de 26HP aproximadamente. Isso fazia alcançar uma velocidade máxima de 165km/h enquanto os pacatos P601 se contentavam com 112km/h. Foi produzido em 1986 até 1989, sendo o carro da equipe oficial da IFA Sachsering em provas européias e locais, com certo êxito como sexto lugar no Grupo 2 no 1000 Lakes(Finlândia) de 1976, graças ao baixo peso e motor de dois tempos, era de uma agilidade semelhante aos SAAB.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Grandes Pilotos: Pat Moss-Carlsson

Pat Moss-Carlsson (1934-2008), começou sua carreira no hipismo onde conseguiu relativo sucesso, sendo parte da equipe da equipe inglesa de eqüitação. Mas tinha a paixão pelo automobilismo era de família, ela era irmã mais nova de Sir Stirling Moss OBE, e seus pais competiam também. Seu pai, Albert Moss, corria em circuitos, enquanto sua mãe participava de provas de trial. Algo que despertava seu interesse. Embora sua família estivesse profundamente ligada ao automobilismo, ela o odiava, mas mudou de idéia ao ser convidada por um amigo para assistir um rali na região onde morava.
Em 1953, começa a pilotar, e em 1958, na equipe de fábrica da BMC, começa a sua gloriosa carreira, com um Morris Minor, chega em quarto no RAC Rally (Inglaterra) e um outro quarto lugar, no Liège-Roma-Liège. Com um Austin Healey 100 ganha o primeiro dos seus cinco títulos do Campeonato Europeu de Rally para Damas (1958, 1960, 1962, 1964 e 1965).
Dois anos depois, ela ganha o Liège-Roma-Liège, com um Austin Healey 3000, e um segundo Lugar no Coupe des Alpes na França, no RAC de 1961 consegue um segundo lugar, atrás de Erik Carlsson, seu futuro marido, e companheiro de equipe.
Em 1962 conseguia mais resultados excelentes, terceiro no Rally Safari(Quênia), com um Saab 96, e no RAC Rally com um Austin Healey 3000, ganhou o Rali das Tulipas (Holanda) com um BMC Mini Cooper, carro que ela considerava arisco e traiçoeiro quando no limite. E, essa, foi a primeira das várias vitórias do pequeno carro nos ralis. No final do ano ela termina como vice campeã do Europeu de Ralis, terminando atrás de Eugen Böhringer da Mercedes-Benz.
Se muda para Ford em 1963, e em Março desse ano se casa com Erik Calrsson, e se muda para SAAB no ano seguinte, após uma tentativa falha da Ford em contratar Carlsson. Na Ford consegue um sexto lugar no Acropolis Rally (Grécia), e parece que sua mudança de equipe deu resultado. Na SAAB marca um terceiro no Acropolis Rally, quarto no Liège-Roma-Liège e no RAC, e quinto em Monte Carlo. Novamente fica em segundo lugar no final do campeonato europeu, a poucos pontos de Tom Trana, da Volvo.
Em 1968, nova mudança, dessa vez vai para a Lancia, onde reclama do forte subesterço do Fulvia HF, conseguiu um segundo lugar no Rallye Sanremo (Itália), perdendo para Pauli Toivonen (pai de Henri Toivonen), uma vitória no Sestriere Rally (Itália), um oitavo lugar na Grécia (Acropolis Rally) e um sétimo na França (Tour de Corse). No ano seguinte, ela termina em sexto em Monte Carlo, e no final do ano, dá a luz a Suzy Carlsson, essa segue uma bem-sucedida carreira na eqüitação. E apartir daí, passa a diminuir suas participações nos ralis, embora seu marido tenha se aposentado em 1967 após a SAAB se retirar dos ralis. Sua despedida foi um décimo lugar em Monte Carlo, com um Renault-Alpine A110 em 1972. Mas terminava oficialmente em 1974.

sábado, 18 de outubro de 2008

Grandes Pilotos: Henri "Henka" Toivonen



Henri Toivonen (1956-1986), foi um grande piloto do WRC, nascido em Jyväskylä, cidade sede da etapa finlandesa do WRC, filho de Pauli Toivonen, campeão europeu de rally em 1968, começou cedo nas competições, aprendeu a dirigir com 5 anos de idade!!! E seguiu por um tempo no kart e foi galgando o caminho das pistas, ganhou um etapa da Fórmula Vê escandinava e da Super Vê, em 1977 foi campeão da Fórmula Vê finlandesa.
Seu antigo kart foi comprado pelos pais de Mika Häkkinen, então com 6 anos de idade. Mas seus pais temiam pela segurança nas pistas na época e Henri Toivonen seguiu para os ralis no ano seguinte, embora tinha a experiência de ter corrido o 1000 Lakes (atual Finland Rally) duas vezes, em 1975 com um SIMCA Rallye 2 privado, e em 1977 com um Chrysler Avenger. Na primeira etapa, o Artic Rally, Henri termina em segundo, a 3:41 minutos atrás de Ari Vatanen, e mais de sete minutos à frente de Markku Alén, e uma vitória no Nordic Rally, o resto do ano e o ano seguinte, foi utilizando diversos carros, privados e alguns oficiais, além de participar de dois eventos do WRC, o 1000 Lakes e o RAC (Inglaterra).

Em 1980, fecha com a Talbot para ser piloto oficial por dois anos (1980-81), onde se tornou o piloto mais jovem a ganhar um rally do WRC (RAC Rally de 1980) com 24 anos, feito só superado por Jari-Matti Latvala em 2008 no rally da Suécia com 22 anos.
Mesmo com um staff pequeno (15 pessoas em tempo integral), e um carro não competitivo, os Gr.2 e Gr.4 não faziam muita frente aos novos Gr.B, Toiovonen conseguia ser competitivo, e de quebra, ganhou o Audi Sport International Rally, etapa final do British Open Rally Championship.

Em 1982 ele vai pra Opel, onde se junta a Walter Röhrl, Ari Vatanen, e Jimmy McRae (pai de Colin). Mas não se acerta com o Ascona 400, e consegue dois pódiuns em 5 etapas do WRC, e participa de uma etapa do Britânico de F3 terminando em 10º.
No ano seguinte, com um novo carro, o Manta 400, que continua não acompanhando seus similares Audi Quattro, e Lancia 037. Um fato curioso aconteceu na prova francesa do Europeu de rally, o Mille Pistes, Henri Toivonen vinha liderando com folga, mas os organizadores resolvem desclassificar os carros Gr.B durante o evento, e Henri e seu navegador Ian Gindrod, recebem um troféu de consolação. Mesmo com a falta de potência dos Opel, Henri consegue pontuar no mundial, e participa de duas estapas do Mundial de Esporte-Protótipos, com um Porsche 956.

Em 1984, segue correndo pela Porsche (Prodrive) no ERC e algumas etapas do WRC pela Lancia, sua última equipe.
Em 1985, sofre um acidente sério na abertura do WRC, quebrando três vértebras do pescoço, e só retornando em casa, sua despedida do 037, que já não fazia mais frente para os Audi e os novos Peugeot 205 t16. No RAC Rally, estréia do novo Lancia Delta S4, dobradinha com Alén em segundo a apenas 56 seg!!!!!!

Em 1986, começa ganhando o rally de Monte Carlo, 20 anos após seu pai. e era favorito ao título, mas as tragédia aconteceu no segundo dia do Tour de Corse (França), Toivonen bastante gripado, decide correr, e no 18º estágio, perde o controle do carro, e cai numa ravina, morrendo instantaneamente junto com Sergio Cresto, seu navegador, na explosão. Isso causou o banimento do Gr.B e um ano após a morte de Attilio Bettega, também com um lancia número 4, e também no Tour de Corse.

Vídeo Tributo:

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Jipes: Gurgel X-12/Tocantins

O Gurgel X12, veio como uma evolução do X10 (mais tarde rebatizado de Xavante), e era assim como ele, um modelo de fibra de vidro com base mecânica do VW Sedan com diferencial do VW 1300. Tinha desempenho semelhante aos modelos 4x4 disponíveis no Brasil na época (Jeep, Toyota Bandeirante, Rural), e por ter carroceria de fibra, era figura fácil na região litorânea, já que era mais resistente à corrosão e se portava também tal qual um Buggy. Foi fabricado entre 1973 até 1991 (1973-1987 como X12, e 1988-1991 com Tocantins), foi um dos modelos de mais prestígio da marca brasileira, sendo exportado para vários países, e principalmente para o Caribe, e com isso acabou encerrando a vida do VW 181, que era fabricado na filial do México da Volkswagen, fornecedora de motores e mecânica da Gurgel. Isso, acabou dificultando as coisas para a fabricante brasileira. Após a abertura das importações, as linhas Off-Road da marca foram retiradas de produção, pois não conseguiam concorrer contra os modelos importados e mais baratos (no caso do Lada Niva). Em 2007, após a "reabertura" da Gurgel Motores, o X12 começa alguns testes para se modernizar, e retornar ao mercado em 2009. Assim como no começo, usando motor VW.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

WRC: VW tenta negociar a entrada do Scirocco na classe S2000

Após resultados animadores com o Touareg no Cross-Country, e do Polo S2000 no ERC (European Rally Championship), a Volkswagen tenta colocar seu novo Scirocco como a estrela da marca, correu nas 24h de Nürburgring, e resolveram usar o modelo de base para algum S2000, mas a alegria durou pouco, pois a Comissão de Ralis da FIA vetou o carro por não estar conforme as especificações de dimensão. Mas o presidente da comissão tem se mostrado flexível e poderá alterar o regulamento nesse sentido, se isso fosse justo para todos os fabricantes.

domingo, 12 de outubro de 2008

Lançamento: Ford confirma a produção do Troller T4

Após adiquirir a marca Troller, e a mal-sucedida picape Pantanal, que foi recomprada pela fábrica por falhas graves estruturais, a Ford do Brasil lança a linha 2009 do Troller T4, que incorpora mudanças na produção agilizando o processo e incrementando a qualidade, e poucas mudanças visuais.

Fonte: Interpress Motor

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Carros de Competição: Lancia Delta S4

Voltando os carros de rally, o ano era 1984, e após sentir a defasagem do Lancia 037 perante aos Audi Quattro, e aos Peugeot 205 t16, o time de Turim, planeja o substituto, como os rivais estavam usando carros de grande produção para conseguir homologação rápida, a escolha foi pelo modelo popular da casa, o Lancia Delta, mas o S4 viria se tornar um dos maiores carros de competição de todos os tempos, em parte graças ao motor, Abarth Triflux, que foi o pioneiro no uso de um compressor casado com uma turbina, ao contrário dos outros carros do Gr.B que usavam motores turbocharged, e do Rover Metro 6R4, que usava uma unidade aspirada. o sistema do Triflux, era complexo mas se mostrou bastante eficaz, e bastante veloz. O motor se comportava como supercharged em baixas rotações e ao passar para altas rotações, uma válvula mudava para turbocharged, eliminando de vez o turbo-lag, tão normal nos carros de competição com turbina. Venceu na estréia, o RAC Rally (Grã-Bretanha), mostrando que daria trabalho aos Audi e Peugeot reinantes. No ano seguinte, o fatídico ano para o rally, começou promissor pra equipe, mas na quinta etapa, o Tour de Corse (França), Henri Toivonen, passa reto em um hairpin e cai em uma ravina, o carro explode matando a dupla Toivonen/Cresto. Com isso, a FISA decide banir o Gr.B no final do ano. E a equipe é reforçada com Massimo "Miki" Biasion, e lutam até o final pelo campeonato, mas por uma decisão da Federação de cancelar a última etapa, o Olympus Rally (EUA), a Peugeot, mesmo desclassificada, leva o caneco. Tornando o Lancia Delta S4 o único Elefantino Rosso sem título de campeão.
Outro fato interessante, foi um teste em Estoril, antes do GP de Portugal, onde um Lancia Delta S4 cravou 1:18.1, tempo bastante rápido para um carro de rally, comparando com a pole-position de Ayrton Senna para a corrida, que foi 1:16.7, ou seja 1.4 segundo de diferença entre ele e um carro de Fórmula 1!!!!!

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Grandes Pilotos: Carlos "El Matador" Sainz


Hoje, falaremos um pouco sobre Carlos Sainz
Nascido em Madrid, começou a correr em ralis em 1980 quando trancou a Faculdade de Direito, para se dedicar às competições, em 1987 estreou no WRC pela Ford, com um Ford Sierra RS500 Gr.A, no Rally de Portugal, mas em 1990 foi para TTE (Toyota Team Europe) onde além de se sagrar campeão do campeonato Ásia-Pacífico, faturou o WRC mostrando o quão competitivo o Toyota Celica GT-Four ST165 era, e dois anos mais tarde se tornaria bicampeão no seu ano de despedida da Toyota, e se transferindo para a Jolly Club (equipe satélite da Lancia) em 1993.

O que se mostrou um passo errado, pois por questões contratuais (o patrocinador de Sainz era concorrente do patrocinador principal da equipe) e com o fim do interesse da Lancia no WRC, Sainz se vê à procura de uma nova equipe.


E em 1994 se junta com a emergente Subaru onde como companheiro de Colin McRae dão o título mundial de contrutores para marca.
Em 1996 volta pra Ford onde ficou por dois anos correndo com os Escort RS e WRC respectivamente e em 1997 ganha o Race Of Champions.
Em 1998 retorna para a Toyota, onde auxilia no desenvolvimento do Corolla WRC, e por infelicidade, perde o tricampeonato a 500 metros do final do último estágio na última etapa do WRC, em 1999 a TTE se retira dos ralis, e Sainz volta pra Ford, onde volta a fazer dupla com McRae.

Após um razoavelmente longo período na Ford sendo três vezes 3º no mundial, ele novamente se muda, desta vez para Citroën em 2003 e no ano seguinte se retira do WRC.



Em 2005 ele faz um teste com uma Renault, e susbtituiu François Duval que havia se acidentado.



No ano seguinte se muda para os ralis Cross-Country com a Volkswagen. E como apaixonado por futebol, nesse mesmo ano, concorreu para vice-presidente do Real Madrid, time pelo qual havia treinado. Em 2007 se sagra campeão mundial de Cross-Country, e esse ano ganha o Central Europe Rally , prova "substituta" do Dakar que foi cancelado por ameaças terroristas.


Toyota Celica GT-Four ST185 Carlos Sainz. Segundo boatos, Carlos Sainz vai assistir aos jogos do Real Madrid com o modelo que recebeu da Toyota


Video Tributo



sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Segredo: Campagnola no Brasil


Eu já esperava por isso, mas agora veio a "confirmação", a IVECO (divisão de veículos de carga da FIAT) vai trazer o Campagnola para o Brasil, como se pode ver, o Campagnola será inteiramente baseado no Massif, e ambos continuam com a forte influência do Land Rover no desenho, e também no Santana PS-10, já que o Massif é produzido pelo fabricante espanhol.
O modelo que vem circulando no Brasil, é uma versão Picape, e caso seja produzido/comercializado na América do Sul poderá levar a marca FIAT.

Fontes:
Quatro Rodas, Italiaspeed

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Avisos: Retorno das atividades

Depois de um longo e tenebroso inverno (onde envolveu concurso público, mudança residencial e tratamento de sinusite) retomamos as atividades deste humilde espaço e incorporando mais coisas (além de manter as seções já existentes)...And stay tuned for more news!

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Blog em Manutenção

Bom, por vários motivos (saúde, estudo, fatos pessoais, etc) estou colocando o blog em stand-by, em breve devo retornar às atividades e com algumas novidades...

té mais