sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Avisos: Especial


Vou dar um tempinho com carros de competição, e falar sobre história...estou escrevendo um especial sobre os ralis modernos 1950-2010, um resumo de cada década e suas particularidades, pode ser que seja trampolim para novas seções...aguardem os próximos posts...and stay tuned for more news!

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Carros de Competição: Tatra 603-2


O Tatra T603 foi lançado para substituir o T600 Tatraplan, em 1956. O carro contava com o design bastante arrojado, característico dos projetos do Departamento de Design de Bratislava, onde a frente reunia os faróis (inicialmente três) atrás de um vidro, onde num carro normal haveria uma grade. Devido aos planos do Partido Comunista, os Tatra eram destinados somente para figurões políticos e capitães de indústria (sim...havia isso no mundo comunista também). Poucos vazaram no mundo ocidental, ou eram deixados depois de alguma exibição, ou os que eram usados pelos consulados checos. Numa dessas feiras, em Wiesbaden em 1959, o T603 recebeu uma Fita Dourada pelo seu desenho e elegância das linhas.

Blá, blá blá...agora começa a parte interessante..hehehe. Antes de lançarem a segunda geração do T603, resolveram mostrar ao mundo o potencial dos Tatra, pra isso, se inscrevem no Rali de Monte Carlo de 1960 com um modelo que seria lançado três anos depois!!!! Depois disso, correm em alguns ralis na cortina de ferro, e em 1967 participam da Marathon de la Route, uma corrida de 84 horas de duração em Nürburgirng onde fatura  as três primeiras posições na classe, e o 3º,4º e 5º lugares gerais, perdendo apenas para o Ford Lotus Cortina de Jacky Ickx e Gilbert Stapelaere e a BMW 1800 TISA de Nicolas Koob e Dino Pizznato.
As versões de competição foram feitas até 1968. Mecânicamente era um T603 normal, com preparação para levar o motor V8 traseiro de 2.472cc dos 105 HP originais para 190HP, além de trocarem os carburadores Jikov originais por 2 carburadores Weber 35 duplos.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Carros de Competição: Toyota Celica 2000GT



Em 1972, inspirada pelo sucesso dos Nissan/Datsun 240Z nos ralis, a Toyota junto com Ove Andersson resolvem entrar na competição e preparam alguns Celica 1600GT que viajavam do Japão para a Europa para as provas...No ano seguinte, a equipe, inicialmente chamada de Andersson Motorsport é fundada na Suécia, onde os carros passaram a ser baseados. Nessa época, o Celica ganha a sua primeira versão de ralis, o 2000GT, com motor revisado, com cabeçote de 16 válvulas (curiosidade, os cabeçotes eram feitos pela Yamaha) e potência na casa dos 240 HP, nesse mesmo ano, uma nova mudança de endereço, saem de Uppsala, na Suécia e se mudam pra Bruxelas, além de alcançarem a primeira vitória, o Rally dos Estados Unidos de 1973 com Walter Boyce. Em 1975, vieram novos tempos, a Toyota assume o controle da equipe, e a nova geração do Celica entra nas pistas, e ganham o 1000 Lakes (Finlândia) com Hannu Mikola, a primeira vitória como equipe oficial. O Celica 2000GT foi bastante competitivo durante o tempo em que correu (entre 1973 e 1982) ganhando os campeonatos Francês (1979-1980) e Alemão (1980) além de se dispedir com uma vitória no Motogard Rally (Nova Zelândia) em 1982. Quando foi substituído pelo Toyota Celica TCT

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Carros de Competição: FIAT 147 Rallye


Os FIAT 147 foram bastante usados em ralis na América do Sul durante a década de 1970 e 1980, E durante essa época quando as provas passaram a ser estruturada com as normas da FIA, o valente carrinho ítalo-brasileiro se provou um grande vencedor. Sendo usado por grandes pilotos sulamericanos como o argentino Jorge Recalde e o uruguaio Gustavo Trelles e por um sem número de pilotos brasileiros com apoio da FIAT. Não fez feio em provas internacionais como o 1º Rali Internacional do Brasil em 1979 e em 1981, ano em que o Brasil estreou no WRC. Sendo o sexto geral na prova com Gustavo Trelles.

domingo, 25 de outubro de 2009

Carros de Competição: Renault Dauphine Gordini


A Renault criou o Dauphine para ser um modelo popular, e substituir o 4CV, lançado em 1956 conseguiu sua meta. Mas a Renault o colocou para correr, e em 1958, graças a sua manobrabilidade, agilidade e eficiência, ganha o Rali de Monte Carlo, Tour de Corse e a Mille Miglia, além do rali da Costa do Marfim no ano seguinte. O modelo 1091 R contava com motor revisado pela Gordini com 10 HP a mais que o Dauphine de rua (27 HP), além de uma caixa de marchas de 4 velocidades, e freios mais eficientes. Mais pra frente, veio a evolução 1093, com mesmo motor, agora com 55HP, carburação dupla, freios a disco nas quatro rodas, e uma particularidade, só era disponibilizado na cor branca com duas faixas azuis ao longo da carroceria.

sábado, 24 de outubro de 2009

Carros de Competição: Renault 20 turbo 4x4


Após impressionarem chegando em segundo na primeira edição do Rally Oásis (futuro Dakar), com um pequeno Renault R4, os irmãos Marreau voltaram três anos depois com um protótipo baseado no modelo R20, com motor 1.6 turbo de 132HP e tração nas quatro rodas e levaram a vitória, duelando contra os favoritos da Prova, os Ladas Poch, Mercedes entre outros. A dupla contava com apoio da marca, tanto que o 20 turbo 4x4 usava as cores da Renault Compétition na época, além de ter sido desenvolvido exclusivamente para a dupla.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Carros de Competição: Porsche 914/6 GT


Enttre 1969 e 1971, a Porsche desenvolveu uma versão esportiva do seu modelo 914/6 (o famoso VW-Porsche), e usou-a em diversas competições, como Le Mans, Targa Florio e em ralis. O carro andou bem em Le Mans, onde conseguiu a vitória na categoria e um 6º geral na edição de 1970. No mesmo ano o carro estreou no RAC Rally como uma "avaliação" e terminou num satisfatório 12º geral. No ano seguinte, no Rali de Monte Carlo, a Porsche passou um grande aperto por causa da neve, Gerard Larrousse e Ake Andersson abandonaram com a caixa de marchas destruída, e Björn Waaldegaard com muita dificuldade conseguiu chegar em terceiro lugar, junto com  Jean-Claude Andruet. Depois dessa prova a Porsche se retira oficialmente dos ralis, retornando somente em meados da década de 80.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Carros de Competição: FIAT X1/9 Prototipo


Em 1973, a FIAT em conjunto com a Abarth começaram a desenvolver um substituto para o 124 Spider Abarth, e o escolhido foi o novo e revolucionário modelo X1/9 (ou icsunonove), que teve o motor revisado, um motor de 1840cc com cabeçote 16v e dois carburadores Webber 44 duplos com 210HP ao invés dos motores 1.3 e 1.5 usados no modelo de rua com 75HP e 85HP respectivamente, além de apêndices aerodinâmicos (como uma tomada de ar no estilo dos carros de F1, e uma asa traseira), o carro teve vida curta, logo no final de seu desenvolvimento surgiu o 131 Abarth e os seis X1/9 Prototipo produzidos ( 1 protótipo, 3 modelos de corrida, 1 protótipo de uma possível versão de rua, e 1 para reposição) foram descartados.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Carros de Competição: Triumph TR7


O Triumph TR7 foi o "substituto" do Mini Cooper nos ralis, ambos eram produtos da British Leyland Motor Company. Lançado em 1975, possuía um desenho similar ao do concorrente italiano FIAT X1/9. Inicialmente vinha com uma versão melhorada do motor do Triumph Dolomite Sprint, com um cabeçote 16v, 1998cc e 220HP, mais tarde, foram usados motores Rover V8 3.492cc com quatro carburadores duplos Zenith-Stromberg, que entregavam 295HP. O TR7 quatro cilindros teve vida breve, durou dois anos sendo substituído pelo modelo V8 a partir de 1978. Entre 1976 e 1980, a Triumph participou do WRC sempre com resultados medianos, exceto um excelente 3º lugar de Per Eklund na Finlândia (1000 Lakes) em 1980. O TR7 era mais um carro mais apropriado para provas em asfalto, onde era bastante competitivo.

domingo, 18 de outubro de 2009

Carros de Competição: Citroën DS


Ao primeiro olhar, o DS não era uma escolha lógica para ralis, grande, pesado, mecanicamente elaborado, e não era muito rápido. Mas o simpático carro se destacava em terrenos acidentados. Os pilotos dividiam opinioes sobre o tipo de transmissão, alguns preferiam o carro manual, e outros achavam o hidramático mais rápido. O carro estreou em 1956 no Rali de Monte Carlo com vitória na classe, e entre 1956 até 1974, quando a Citroën se afastou das competições por razões financeiras, acumulou várias vitórias e títulos como o Campeonato Europeu de Ralis de 1959, 1961, Campeonato Feminino Francês de 1960, 1961, 1962, 1963, 1964, a Maratona Liége-Sofia-Liége de 1961, 1962, 1963, 1964, além do campeonato Belga de 1964, Campeonato Escandinavo de 1962 e Campeonato Francês de 1961 e 1963.

sábado, 17 de outubro de 2009

Carros de Competição: SAAB Sport



O SAAB Sport, era uma versão de competições do SAAB 96, com a mesma carroceria e contando com preparações mecânicas para desempenho, o modelo vinha com duas motorizações, um motor 3 cilindros dois tempos de 871cc, dotado de três carburadores Solex (um por cilindro), resultando em 55HP, foi usado até 1967, quando foi adotado o motor Ford V4 de 1498cc com 65HP. Curiosamente as duas versões eram 10 HP mais potentes que os SAAB 96 de rua. Com uma aparência de um carro modesto, ele foi o carro mais durão da década de 1960, sendo usado por lendas da época, como Erik Carlsson, Per Eklund, Stig Blomqvist, Simo Lampinen, Tom Trana etc, para se ter uma idéia da robustez do carro, Pat Moss-Carlsson, usou seu carro pessoal no Rally Safari de 1962, o único SAAB Sport com interior vermelho, sua cor favorita. Foi fabricado entre 1962 até 1968, quando foi substituído pelos SAAB 99.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Carros de Competição: Lotus 56B

No 200º post, terminamos a série de carros 4x4 na Fórmula 1, com um dos modelos mais revolucionários da categoria. O Lotus 56B:


A Lotus tentou reintroduzir a tração 4x4 na Fórmula 1 utilizando um outro carro revolucionário, o Lotus 56, criado para a Indy 500, o carro era dotado de uma turbina Pratt&Whitney sem embreagem e sem caixa de marchas, o motor era ligado diretamente no sistema de tração Fergusson. O carro foi usado pela primeira vez em corridas extra-oficiais de Fórmula 1 com Emerson Fittipaldi e Reine Wisell, ambos tiveram probelmas com a suspensão. Oficialmente o carro foi inscrito em três provas, o Grande Prêmio da Holanda, onde o carro teve sua melhor corrida, Dave Walker havia se classificado em 22º, mas como a corrida foi sob forte chuva, a tração 4x4 se tornava uma grande vantagem, e ele ia andando bem até chegar em 10º a cinco voltas do final quando bateu, segundo o próprio Colin Chapman, aquela poderia ter sido a única corrida ganha por um carro 4x4. As outras duas foram o Grande Prêmio da Inglaterra, onde Wisell abandonou por problemas no carro, e o Grande Prêmio da Itália, onde Emerson Fittipaldi terminou em oitavo, com o carro usando um protótipo do layout usado nas Lotus-JPS.

Depois disso, nunca mais tentaram colocar um carro com tração nas 4 rodas, que foi banida pela FISA em 1982 na Fórmula 1.

EDIT: O piloto do Lotus 56B na Holanda  foi Dave Walker e não Reine Wisell

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Carros de Competição: Cosworth F1 4WD


A Cosworth foi uma preparadora que mudou a F1 na década de 60 com o motor DFV (Double Four Valve), e com apoio da Ford começou um projeto de um carro próprio. Walter Hayes, diretor esportivo da Ford, e quem autorizou o projeto do motor DFV, e elo de ligação da Ford com a Cosworth, autorizou o desenvolvimento do carro. O carro foi desenhado por Robin Herd, ex-projetista da McLaren, em conjunto com o próprio Keith Duckworth, o carro contava com um desenho revolucionário para a época, parecia mais um carro da década de 1970 do que um F1 de 1969. Além de contar com um sistema de tração 4x4 desenvolvido pela própria Cosworth, além de uma caixa de câmbio específica e uma nova versão do motor DFV com bloco fundido em Magnésio!!!!!!! Parecia promissor, mas não foi...Trevor Taylor testou o carro, assim como Mike Costin (sócio de Keith Duckworth na Cosworth) e não tiveram muito êxito, remanejaram algumas peças para balancear a distribuição de peso do carro, mas assim como os outros modelos, sofria com uma tendência muito forte de subesterço, melhorou um pouco com a adoção de um diferencial LSD. Jackie Stweart testou o carro, e constatou: "A frente é tão pesada, que quando você entra numa curva, parece que o carro que dirige você!", Mike e Trevor tinham a mesma opinião. O carro era pra correr no Grande Prêmio da Inglaterra de 1969, mas depois desse teste, Walter Heyes retirou o suporte da Ford e o projeto foi engavetado.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Carros de Competição: McLaren M9A


O McLaren M9A foi o último carro 4x4 a ser lançado em 1969, ficou pronto a tempo para o Grande Prêmio da Inglaterra daquele ano, mas na quinta volta, Derek Bell abandona por conta de uma quebra na suspensão, e o McLaren numeral 20, sai das corridas para entrar na história. Bruce McLaren, em pessoa testou o carro, e sentenciou: "Pilotar esse carro é como tentar assinar com alguém mexendo constantemente seu cotovelo!". Como todos os outros carros, sofria de um forte substerço, além de ser muito pesado, o era uma desvantagem contra os carros normais.

domingo, 11 de outubro de 2009

Carros de Competição: Matra MS84


Dando sequência à série, o Matra MS84, a versão 4x4 do MS80 que venceu o título de Construtores de 1969 para a Matra. Assim como os concorrentes, fez sua estréia no GP da Holanda de 1969, e utilizava o sistema Fergusopn de tração. As diferenças do MS80 para o MS84 eram mais mecânicas do que estéticas (os dois carros olhados de frente eram iguais), com o motor montado "ao contrário", com a caixa de marcha posicionada atrás do piloto, o carro pesava 10% a mais que o modelo de origem. Jackie Stewart testou o carro mas preferiu usar o MS80 na corrida, assim como durante o campeonato. Mas eembora Stewart tenha sido campeão naquele ano, coube a Johnny Servoz-Gavin a proeza de estrear e pontuar com um carro de Fórmula 1 4x4, na primeira corrida com o MS84, no Grande Prêmio da Inglaterra, Gavin chegou em nono...três voltas à frente de John Miles com a Lotus 63. Segundo  ele o carro era inguiável! No Grande Prêmio do Canadá, Gavin mesmo com problemas de transmissão, que deixou o diferencial dianteiro desconectado, chegou em sexto lugar, pontuando pela única vez com um carro com tração nas quatro rodas.

sábado, 10 de outubro de 2009

Carros de Competição: Lotus 63


O Lotus 63 era baseado no modelo 49, a idéia era manter a simplicidade do 49 e tirar proveito de toda a potência dos novos motores de 3 litros. O carro foi usado mais pelo terceiro piloto da Lotus na época, John Miles, enquanto Graham Hill e Jochen Rindt preferiam o 49 pra correr, e sempre se recusavam a correr no 63, que era um carro difícil de dirigir e acertar, isso enfureceu Colin Chapman que o via como um carro à frente de seu tempo. Rindt conseguiu um segundo lugar na Olton Park Gold Cup, mas nem isso fez com que o Lotus 63 fosse cometitivo em corridas oficiais, tendo um 10º lugar  no GP da Inglaterra de 1969. Seu desenho acabou servindo de base para o futuro modelo 72, assim como algumas peças do carro.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Avisos: 40.000 visitas!!!!!


...E chegamos à marca de 40.000 visitas...segundo os números: média de 165 visitas por dia, aproximadamente 65.000 pageviews, com média de 280 pageviews diários!! visitas de 1.775 cidades em 117 países...se continuar nesse jeito...aos dois anos de blog teremos 100.000 visitas...hehehe.
Agradeço a todos os visitantes, parceiros e até o post de 50.000! hehehehe

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Carros de Competição: BRM P67


Em 1964, a BRM ficou interessada na tecnologia do Ferguson P99 e decidiu adiquirir o sistema e ter seu carro 4x4 de Fórmula 1. A equação era: chassi do BRM P261 + suspensão do BRM P57 + motor do BRM P56 montado "ao contrário" + sistema Ferguson = BRM P67. O P67 teve vida breve, a equipe o usou somente no GP da Inglaterra de 1964 como terceiro carro, com um piloto estreante, Richard Attwood, que se classificou em último mas não chegou a largar por desistência da própria equipe. Na verdade eles estavam mais preocupados com o novo regulamento de motores e desenvolveram um motor em H que poderia ser usado com o carro 4x4, mas ambas as coisas deram errado para a equipe e retornaram para os carros convencionais. O P67 teve mais sucesso em provas de subida de montanha.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Carros de Competição: Fergusson P99


Na década de 1960, houveram muitos esperimentos na Fórmula 1, início dos estudos aerodinâmicos, motores centrais, além de formatos como o H16 da BRM, mas esse período também marcou o uso da tração 4x4 na categoria.Em 1960, a companhia Ferguson Research queria demosntrar seu sistema 4x4 e viu nas corridas uma vitrine para seus sistema. Foi concebido para ter uma divisão de 50:50 no peso por eixo e motor dianteiro, no caso um Climax 4 cilindros de 1.5 litro. Foi usado pela primeira vez em 1961 pela equipe de Rob Walker em algumas provas extra-campeonato, no campeonato foi pouco competitivo contra os carros com motor central traseiro, como os Cooper e Lotus. Com Stirling Moss ao volante, venceu a primeira corrida de um carro 4x4 e a última de um carro com motor dianteiro na F1, o International Gold Cup de Outon Park em 1961. O carro é considerado por Stirling Moss como o melhor carro de F1 que ele já pilotou.
Em 1963, o carro recebeu um novo motor Climax de 2.5 litros e foi pilotado por Graham Hill na Austrália com bons resultados. A Fergusson abandonou o projeto em 1964 passando a vender seu sistema 4x4 para outras equipes.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Carros de Competição: Škoda Favorit 136L

O Favorit 136L foi o substituto dos Škoda série 120/130 nos ralis, trazia um design moderno com assinatura Bertone, e o clássico motor 1.3 da marca checa, mas havia inovações, foi o primeiro hatchback da marca, o primeiro carro de tração dianteira, e o primeiro Škoda a ter motor dianteiro. Usado entre 1989 até 1994, era um tanque à prova de balas, como todo carro da cortina de ferro, e bastante valente, com seu pequeno motor de 1.289cc com 115HP andava próximo dos carros principais do Gr.A e era um dos favoritos (trocadilhos à gosto do leitor =P) na F2, classe para carros com motores de até dois litros de cilindrada, se sagrando campeão no seu ano de despedida.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Carros de Competição: Protótipo Fischer

Assim como o simpático Bi-bip, o Fischer é um dos protótipos mais queridos do Rally dos Sertões. O simpático modelo, foi idealizado por Valério Valente, piloto do carro e chefe de equipe da Equipe Fischer de Rally. A carroceria foi feita com base na do Ford 34 em fibra, mas mecanicamente é uma Toyota Hilux preparada pra competição Cross-Country. Inicialmente a idéia era usar uma carroceria da Ford F-100, mas escolheram o Ford 34 por ter a mesma distância entre-eixos da Hilux. O resultado não foi nada mal...um calhambeque Turbodiesel de 153HP e tração 4x4.

fonte: Revista 4x4 e cia número 77 (Dez/99) e Fischer Freios