Outra lenda dos ralis, o Ford Cortina, contava com preparação Lotus, na verdade foi uma troca, durante a Década de 1960, a Lotus procurava um motor bom e de cuso acessível para colocar nos seus carros. Então, aproveitando que Colin Chapman e Walter Hayes (chefe de relações públicas da Ford inglesa) eram conhecidos, resolveram criar uma versão baseada no Kent, batizado de Lotus-Ford Twin Cam, o motor foi usado inicialmente no Lotus Elan, mas logo despertou interesse da Ford, que propôs um acordo à Chapman, a construção de 1.000 Ford Cortinas com o motor Lotus para homologá-los como Gr.2. O carro era promissor, mas tinha um defeito grave, a suspensão traseira era muito frágil, o que necessitava de muita atenção por parte dos pilotos. Estreou no RAC Rally (Inglaterra) terminando em 6º . Em 1965 a Ford muda a suspensão traseira, corrigindo a falha estrutural, e revisando também o diferencial.
Embora fosse um carro bom, era marcado pela má-sorte, Vic Elford vinha liderando o Alpine Rallye, até o final, quando a queda de uma peça do distribuidor acabou penalizando-o em 26 minutos, e devido à neve, todos os quatro carros oficiais abandonaram o RAC Rally naquele ano. Nos dois anos seguintes as coisas continuavam, carros desqualificados, abandonos, mas conseguiam uma ou outra boa colocação. No final da década de 1960, os Lotus 28, Cortina Lotus, Lotus-Cortina, ou como queiram chamá-lo, foram substituídos pelos Escort.
2 comentários:
O Cortina foi provavelmente o mais interessante Ford europeu, ao lado do Capri. Carros excelente que acabaram ficando pouco conhecidos por aqui por causa da preferência da matriz pelos modelos de origem americana nos anos 70 (Galaxie e Maverick) e pelo Corcel, que era da Renault.
Legal era ver o Clark pendurado em três rodas no Cortina...
Postar um comentário