O Lancia Beta estreou nos ralies como reserva e escudeiro dos Stratos, foram usados por dois anos (1974 e 1975) pela Lancia. Estrearam em casa, no Rali de San Remo, de forma peculiar, um dos carros foi desclassificado porque a dupla (Simo Lampinen/John Davenport) perdeu a hora de início da prova, enquanto o outro carro conseguiu um quarto lugar com Shektar Mehta. O Beta se mostrou um carro promissor de rali, mas as atenções eram voltadas para o Stratos, e o simpático coupê era relegado a segundo plano. Em pouco mais de 1 ano de competições, o Beta chegou entre os dez primeiros nas provas em que participou. E além de ter sido um carro de tração dianteira que fazia frente aos modelos de tração traseiras, dominantes na época. O Beta participou em 1974 com duas versões, uma Gr.3 basicamente original, com motor de 8 válvulas, e outra melhorada, com especificações para o Gr.4, com motor 16v com cabeçote especial feito pela Abarth. Os modelos Gr.3 foram retirados devido a problemas de quebra de suspensão, e quebra da transmissão, no ano seguinte os problemas foram sanados e os carros foram feitos sob especificação do Gr.4. Com o domínio dos Stratos, a Lancia resolveu encerrar a carreira do Beta nos ralies, após 10 provas no WRC.
3 comentários:
Entreeixos bem curto, hein?
O visual peculiar da Alitalia... Marcante, assim como a Marlboro na F1...
eu acho mais clássica a pintura da Marlboro na Lancia (1974) do que as da F1 e Indy
Postar um comentário