ainda vivo
Há 3 dias
Retomando a origem do blog...voltamos a falar sobre jipes hehehehehehe
Mais um carro brasileiro na sessão, o Chevrolet Chevette da Equipe Touring no Campeonato Brasileiro de Ralies. O carro era baseado no modelo normal com a preparação de praxe, reforço estrutural, retrabalho na suspensão, alguns apêndices aerodinâmicos, e um motor de 125 HP, apelidado de "misto quente", era um bloco original do Chevette, e cabeçote do Chevrolet Monza. Teve passagem curta pelos ralies, correndo somente no ano de 1984 onde se sagrou campeão, com Sady Bordin Filho, dando trabalho para a Volkswagen, marca favorita na época.
Taí...marquei bobeira ontem...só me liguei agora que tava procurando idéias para um novo template pro blog...o blog fez 1 ano ontem...hehehehehe
No início da década de 1950, a Auto Union faz seu retorno às competições, com seu recém-lançado DKW F91 (para os brasileiros, modelo similar a Vemaguet, que era a F91 Universal). Utilizado nos campeonatos europeus de rali. O carro era basecamente o modelo original com equipamentos para ser usado em ralis, como faróis extras, instrumentação adicional, mais um estepe...etc, de acordo com determinação da antiga CSI (Comissão Esportiva Internacional). O valente carrinho de 900cc 2 tempos, tração dianteira e 34HP não fez feio, e ajudou a reestabelecer a história vitoriosa da Auto Union em competições.
O Mitsubshi Starion 4WD, foi desenvolvido pela Ralliart para ser um carro vitorioso. Contava com a mão de Alan Wilkinson, que tinha passagens pela Audi (onde auxiliou no desenvolvimento do Audi Quattro), TTE (Toyota Team Europe), e Ford. O Starion 4WD estreou nas competições internacionais no Paris-Dakar de 1983, mas só conseguiria homologação para o Grupo B a tempo de participar do RAC Rally (Inglaterra) de 1986. Enfim, com o fim do Grupo B marcado para o final da temporada de 1986, o carro não conseguiu homologação. O carro em si era promissor, tração 4x4 da Pajero, com divisão de torque fixa em 50/50, motor de 1995 cc "Sirius Dash" turbo com 350 HP, com injeção Bosch EFI, que contava com um cabeçote com três válvulas por cilindro, sendo duas de alimentação. A diferença dele para o Starion de rua, era a frente mais curta devido a remoção dos faróis escamoteáveis, sendo substituídos por faróis normais.

A Peugeot resolveu manter a linha 504 representada nos ralis, devido a pedidos do importador africano para divulgar a resistência dos modelos. Mas havia uma dúvida, qual carro seria usado?
No final de 1982, com a transferência do pessoal da Talbot pra França, com a absorvição da Talbot pelo Grupo PSA, alguns projetos foram migrados para a marca francesa. O Samba Rallye, foi uma versão de Grupo B do pequeno carro, que foi o último projeto com a marca inglesa, já sob domínio da Peugeot. E, foi o antecessor do Peugeot 205 t16. O carrinho era valente, com motor 1.219cc de 130 HP, e tração dianteira. Ele foi o último carro de ralis da Talbot, e devido o sucesso dos seus antecessores, motivou a Peugeot a incluir o antigo pessoal da Talbot na sua divisão de competições. Ficou durante 1983 até 1985 em competições, convivendo com seu "irmão" mais forte nos dois últimos anos de atividade nos ralis.
O Ascona 400 já dava sinais de cansaço no início da década de 1980, mas ainda dava resultados, com isso, a Opel desenvolveu um outro carro, o Opel Manta 400, baseado no Manta de segunda geração. Conseguiu homologação somente em 1983, mas foi um carro inovador por usar carroceria de kevlar (todos os painéis da carroceria eram de kevlar, incluindo a armação dos faróis), aliviando 80 kg só nisso. Possuía uma versão preparada pela Cosworth do motor do Opel Rekord com 275 HP e alimentado por duas Webber duplas de 50, enquanto a versão de rua usava uma injeção Bosch jetronic EFI. Para ajudar na distribuição de peso, recuaram o motor 6cm, mas o carro tinha uma tendencia forte para subesterço. Seu ponto fraco era o eixo traseiro, originário do Ascona 400, que não aguentava e quebrava. Ficou famoso pela desclassificação no Rallye Mille Pistes International, onde Henri Toivonen a bordo de seu Manta 400 foi desqualificado no final da prova, pois a diretoria resolveu banir os protótipos da competição DURANTE a prova!!!!! Se a Opel investisse mais em ralis os Manta poderiam ir mais longe. Em 1983, desenvolveram uma versão 4x4, que tinha uma dirigibilidade muito melhor que a do Audi Quattro, o carro sensação da época. Mas infelizmente, essa versão não chegou a vingar.
O Lancia 037 foi o primeiro carro desenvolvido especialmente para o Grupo B, contava como muitos carros do período com tração traseira, pois o desempenho dos carros 4x4 ainda não era algo certo. Foi desenvolvido partindo do Beta Montecarlo, mas no final os dois carros tem muito poucas semelhanças. o 037 contava com motor preparado pela Abarth com 325 HP e um compressor. Mas com o tempo ficou obsoleto com relação aos carros com tração 4x4 e turbo. Mas usava alguns truques para continuar competitivo...como usar pneus de qualificação da F1 em provas de asfalto!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Mas a vantagem tinha seu preço, eram obrigados a trocar de pneu durante os estágios. Se sagrou campeão em 1983, o único carro campeão do Grupo B sem usar tração 4x4, e motor turbo.
Mesmo tendo um carro robusto em provas duras, a TTE (Toyota Team Europe) estava insatisfeita com o desempenho do Toyota Celica TA64, e começou a desenvolver um substituto, o projeto 222D. Um Toyota MR2 de primeira geração, com uma versão de 600 HP do motor 4T-GTE, mesmo usado no Celica TA64, câmbio Xtrac, e tração 4x4. Também já trabalhavam com especificações do futuro Grupo S. Criaram três protótipos, um com motor transversal e tração traseira, e dois com motor longitudinal e um desses tinha tração traseira, e o outro tração 4x4. Infelizmente foi mais um que não passou de protótipo...uma pena
O Mazda RX7, foi talvez o único carro a competir n o Grupo B de forma totalmente não oficial, enquanto a marca não manifestava interesse em correr. Alguns pilotos, como Achim Warmbold, Timo Salonen, e Rod Millen corriam com seus carros de forma totalmente independente, tentando atrair a atenção da marca. Com isso, Achim Warmbold cria a MRT (Mazda Rally Team), e utiliza os RX7 convertidos para a categoria. Mas a marca japonesa, só nota o esforço após os RX7 terminarem em 3º e 6º no Rally de Acrópole (Grécia) de 1985, mas ao invés de apoiar o RX7, resolvem desenvolver o 323 para o Grupo A em 1987. O RX7 foi também o primeiro e único carro do Grupo B com motor Wankel.
E atendendo a inúmeros pedidos, trago a besta das bestas...o Ford RS200!!!