O Ascona 400 já dava sinais de cansaço no início da década de 1980, mas ainda dava resultados, com isso, a Opel desenvolveu um outro carro, o Opel Manta 400, baseado no Manta de segunda geração. Conseguiu homologação somente em 1983, mas foi um carro inovador por usar carroceria de kevlar (todos os painéis da carroceria eram de kevlar, incluindo a armação dos faróis), aliviando 80 kg só nisso. Possuía uma versão preparada pela Cosworth do motor do Opel Rekord com 275 HP e alimentado por duas Webber duplas de 50, enquanto a versão de rua usava uma injeção Bosch jetronic EFI. Para ajudar na distribuição de peso, recuaram o motor 6cm, mas o carro tinha uma tendencia forte para subesterço. Seu ponto fraco era o eixo traseiro, originário do Ascona 400, que não aguentava e quebrava. Ficou famoso pela desclassificação no Rallye Mille Pistes International, onde Henri Toivonen a bordo de seu Manta 400 foi desqualificado no final da prova, pois a diretoria resolveu banir os protótipos da competição DURANTE a prova!!!!! Se a Opel investisse mais em ralis os Manta poderiam ir mais longe. Em 1983, desenvolveram uma versão 4x4, que tinha uma dirigibilidade muito melhor que a do Audi Quattro, o carro sensação da época. Mas infelizmente, essa versão não chegou a vingar.
2 comentários:
Fantástico, Germano!!!
Não sabia dessa história do Toivannen; parece que a Opel teve mais sorte com o Walther Röhrl.
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