Carros de Competição: FIAT Uno Turbo

O Uno Turbo foi o último carro da Fiat Corse a participar oficialmente no WRC. Nele, o problema de motor que abalava os Ritmo foi soluclionado...usava um motor 8v de 1.301cc com 150 HP!!!!!!!!!

O carro não teve resultados muito expressivos no WRC, só um 3º lugar em Portugal. Mas era querido pelos fãs por seus pilotos, Alessandro Fiorio e Gianni del Zoppo, que sempre levavam o pequeno carro ao final das provas. Foi usado por três anos, entre 1986 até 1988, quando a marca se retira do WRC de forma oficial.

Carros de Competição: FIAT Ritmo Abarth

O Fiat Ritmo era usado pela equipe B da Fiat no WRC, dando apoio aos 131 Abarth. Estreou em 1979 no Rallye de Monte Carlo, junto com VW Golf GTI e Ford Fiesta no Gr.2.

Seu ponto fraco era o motor...forte demais para o carro, enquanto o modelo de rua usava um motor de 1.5 com 74HP, no modelo de competição o mesmo motor liberava 200HP!!!!!!!!!

Mas o milagre da multiplicação não deu certo, e o carro sofria com quebras, só sanadas com a versão 125 TC, com motor 2.0.

O carro foi usado até 1984, quando foi susbtituído pelo Uno Turbo de Gr.A.

Carros de Competição: FIAT 127 Abarth

Os 127 Abarth são raros, sendo modelos exclusivos de competição, e foram usados basicamente em campeonatos nacionais, era um carro bastante ágil no Gr.2. Era na contramão dos carros da época, que eram sedãs, ou com motores grandes demais para o carro, o 127 não chegou a correr no WRC, mas uma variante sua sim, o 147, que foi o primeiro carro de rali movido a álcool em 1981. O carro foi usado entre entre 1973 até o início da década de 1980, quando foi substituído pelo Ritmo Abarth.

Carros de Competição: Opel Kadett GSI

Em 1986, a Opel desenvolveu uma versão Gr.A do Kadett GSI, onde aproveitou o know how do protótipo Kadett 4S, e fez um carro bastante imponente, em níveis técnicos, era um hot hatch que andava junto com caros do nível de BMW M3 E30, Audi Coupé quattro, e Mercedes-Benz 190E. Mas o carro tinha uma tendência muito grande ao substerço, um dos problemas padrão dos Opel de rali, mas o carro era um competidor de respeito no Gr.A, foi um dos primeiros carros com cabeçote de 16v na classe, além de ser aspirado, era de longe o mais potente com 220 HP.

Carros de Competição: Opel Ascona 400

O Opel Ascona 400 foi criado em 1978 quase que simultaneamente com o Manta 400, pelo deartamento de competições da Opel, conseguindo homologação para competir no ano seguinte, o carro era uma versão bastante agressiva do sedã Ascona (que deu origem ao Monza brasileiro). O carro contava com motor Cosworth feito especialmente para ele, usando como base o bloco do motor diesel do Opel Rekord, e um cabeçote desenvolvido pela Opel para Fórumla 2, com 16 válvulas e usando um par de Carburadores Weber 42, além de câmbio Getrag de 5 marchas. Aparentemente seria uma fera de 2.410cc com 240 HP aproximadamente.

Mas contava com tração traseira, como a maioria dos carros daquele período, embora fosse contemporâneo dos Audi Quattro, ficou logo obsoleto com a reclassificação em Gr.B em 1982. Era um carro detestado por alguns pilotos devido ao seu subesterço, como Ari Vatanen, embora tenha dado a última vitória ao Ascona 400 no Rally Safari de 1983.

Carros de Competição: Mercedes-Benz W107 450 SLC

O 450 SLC sem dúvidas foi o maior carro do WRC, com quase 5 metros de comprimento, e quase 3 metros de entreeixos, e impulsionado por um V8 de 5 litros com aproximadamente 310 HP. A Mercedes-Benz seguiu brevemente no WRC, entre 1977 até 1980, ganhou o rali da Costa do Marfim de 1979 com Hannu Mikola, uma das provas onde os carros mais robustos se destacavam. Foi o último modelo da Mercedes no WRC e o fim de uma vergonhosa experiência para marca, que gastava por evento o equivalente ao valor anual de algumas concorrentes somados, e poucos resultados de acordo com o investimento.

Carros de Competição: VW Golf Rallye

Após o início não oficial dos modelos de primeira geração, a Volkswagen colocou o Golf pra correr, e foi bem sucedida, tendo ganho o campeonato do Gr.A em 1986 com Kenneth Eriksson. O carro foi desenvolvido após o Golf Pikes Peak, usando como base o modelo GTI mk2, e se destacava por usar o kit aerodinâmico da Oettinger, com a parte frontal semelhante à do VW Jetta. contava com motor de 1.763cc com compressor do G60 (modelo antecessor) com cerca de 160 HP, tração integral syncro (versão VW do sistema quattro da Audi). Foi lançado em 1989, quando conseguiu homologação para o Gr.A (5.000 unidades). Foi usado em competições entre 1989 até 1990, quando a Volkswagen Motorsport se retirou do WRC.

Carros de Competição: Alpine-Renault A310

O Alpine A310 foi o substituto do lendário A110, que já sentia o peso da idade e a força dos concorrentes. O Alpine A310 inicialmente era motorizado por uma versão Gordini do motor do Renault 17, com 125 HP munido com duas Weber 45 duplas. Mas esse motor não era adequado para competições, demasiado fraco, o Alpine não fazia frente aos competidores internacionais, e a Renault, parceira de longa data da Alpine, já não estava mais interessada em ralis e o apoio era cada vez menor. E, assim como seu antecessor, foi usado em competições de pista e em ralis com razoável sucesso. No caso do A310, veio com a adoção do motor PRV V6, com 2 Weber 46 de corpo triplo, que aumentavam a potência para 150 HP aproximadamente, mais tarde a coisa melhorava com a substituição por três Weber 42 que resultou em 193 HP. Foi o último carro de ralis da Alpine, que se despediu dos ralis com a vitória no campeonato francês de rali em 1977 com Guy Frequelin.

Jipes: Hotchkiss VCL

Como contei no post sobre o Europa-Jeep, houve um concorrente feito pelo outro consórcio, o Hotchkiss VCL (Vehicule de Commandament et Liason), mas devido ao desinteresse da França no projeto e a saída de todos os outros países, fez com que o VCL não passasse de protótipo, e com isso a Hotchkiss fechou as portas.

Jipes: VW Militar

Em 1976, a Volkswagen do Brasil, desenvolveu um modelo para oferecer ao Exército Brasileiro como veículo de reconhecimento, mas não foi aceito, e o projeto foi logo abandonado. Deu origem ao JEG, fora de série fabricado pela DaCunha. O desenho, lembra bastante o VW Typ 181, foi reaproveitado no JEG, embora mais simplificado.

Carros 4x4: AZLK Moskvitch 410

No final da década de 1950, a AZLK desenvolveu uma versão 4x4 do Moskvitch 402, com mecânica baseada na antiga geração pré-guerra do Opel Kadett. Basicamente era o mesmo carro que o 402, mas se destacava pelas rodas e altura em relação ao solo, aproximandamente 22 cm!!!!

Contava com um motor de 1.220cc com 35 HP com câmbio de três marchas com alavanca na coluna de direção (algo bem anos 50...hehehehe), e ângulo de ataque de 33º. Em 1960 foi atualizado com um motor mais potente de 45 HP e câmbio de 4 marchas, além de uma nova designação, Moskvitch 410N, e recebeu uma versão SW, o Moskvitch 411. A produção dessas versões 4x4 foi de 12.000 unidades. Sem dúvida foram um dos primeiros crossovers da história automobilística.

Carros de Competição: Subaru Leone RX Turbo

O início da longa relação da Subaru nos ralis aconteceu de forma tímida em 1980, com a fundação da STI (Subaru Tecnica International), e a inscrição de três versões do Subaru Leone, uma coupé, e duas sedãs (DL, e a RX Turbo). A Subaru participava de algumas poucas provas na temporada, e o melhor resultado havia sido um 6º lugar geral (vitória no Gr. A) no Rally Safari (Quênia) em 1986 com Mike Kirkland.

O RX Turbo foi o primeiro do Gr. A a usar motor turbocomprimido e tração integral, receita copiada pelos concorrentes mais tarde, usava um motor boxer de 4 cilindros, 1.781cc, aproximadamente 190 HP. O carro foi usado durante toda a década de 1980, sendo substituído pelo Subaru Legacy RS, já associada à Prodrive.

Carros de Competição: SEAT Ibiza Marathon

Após o final do Grupo B, e o retorno da SEAT às competições, o Departamento de Estudios Avanzados, começou a trabalhar em uma versão Raid do Ibiza, inicialmente era para o Paris-Dakar.

O carro contava com estrutura tubular, carroceria de materiais compostos, motor Audi V8 de 300 HP, tração integral e transmissão por transeixo.

O carro não chegou a passar de protótipo, servindo de base para o desenvolvimento do Toledo Marathon.