As marcas começam a desenvolver carros com fins específicos para competição, ao invés de pegar um modelo de série e adequá-lo para competir. Em 1966, a CSI instaura o regime de classificação dos carros em competições:
- Grupo 1 - Carros de produção com mínimo de 5.000 unidades anuais com poucas modificações
- Grupo 2 - Carros de produção com mínimo de 1.000 unidades anuais com modificações mais extensas
- Grupo 3 - Carros de produção com mínimo de 500 unidades anuais
- Grupo 4 - Carros de produção com mínimo de 25 unidades anuais
- Grupo 5 - Protótipos
Nessa época, a FIA estabeleceu uma lista de equipamentos obrigatórios para ralis:
Equipamentos externos:
- Gancho traseiro para ser rebocado
- Par de faróis antineblina
- Fecho para o capô dianteiro
- Tanque de combustível de 100 litros
- Gaiola de Segurança
Extintor
Kit de primeiros socorros
Panos para limpar vidros e espelhos
Lanterna
Buzina extra para o navegador
Cintos de segurança de três pontos para piloto e navegador
Banco de competição para o piloto
Banco reclinável para o navegador
Suporte para mapa
Descanso para o pé esquerdo do piloto
Dois pneus sobressalentes
Termômetro para temperatura externa
Relógio e cronômetro para marcar o tempo das especiais
Odômetro de precisão para o navegador
Calculadora
Equipamentos essenciais:
Caixa de ferramentas
Peças de reposição para reparos rápidos
Lâmpadas sobressalentes
Spray anticongelante
Limpa-vidros
Compressor de ar comprimido para encher pneus
Triângulo de emergência
Corda para ser rebocado
Peças sobressalentes (limpador de vidro, lâmpadas, bombas de combústível, pastilhas de freio, etc)
Latas de óleo lubrificante
Galão de combustível
Pedaços de madeira para desatolar o carro
Algumas mudanças eram necessárias por questão de regulamentação de trânsito do país que sediava a prova, como por exemplo, os carros ingleses tinham que modificar os faróis para se adequarem às normas européias, ou um adesivo avisando que o carro possuia direção à esquerda quando fosse correr em países onde a direção é à direita (usado até hoje).
Nessa época, os fabricantes começavam a olhar os carros Gr.4 como as vedetes do show, e era comum se jutarem com uma (ou às vezes duas) preparadoras e criar uma versão Gr.4 de um modelo de rua, ou "evoluir" um Gr.2, com isso os carros ficavam cada vez mais distantes dos carros de rua. Além de muitas marcas começarem a levar os ralis como um grande investimento.
Um comentário:
Belo resumo da última década romântica das corridas; a partir dos 70's não havia mais lugar para aventureiros.
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